Author(s): Rabasquinho, Ana
Date: 2013
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10314/1320
Origin: Repositório Institucional do Instituto Politécnico da Guarda
Subject(s): hospitalização; Neonatologia; necessidades emocionais; necessidades de apoio
Author(s): Rabasquinho, Ana
Date: 2013
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10314/1320
Origin: Repositório Institucional do Instituto Politécnico da Guarda
Subject(s): hospitalização; Neonatologia; necessidades emocionais; necessidades de apoio
Ser pai/mãe implica, por si só uma adaptação a um novo ciclo de vida na constituição de uma família. O nascimento de um filho acarreta uma ambiguidade de sentimentos, emoções e necessidades, que se agravam se necessitar de hospitalização, prolongando-se quando o bebé vai para casa. Estas famílias têm necessidade de se adaptar à nova realidade. Nesta perspetiva, os profissionais de saúde desempenham um papel preponderante na capacitação para a vivência de uma parentalidade respondendo às necessidades específicas destas famílias, tendo em conta a transição do ciclo de vida em que se encontram. Este estudo tem a finalidade de compreender o fenómeno da hospitalização do RN, na perspetiva das necessidades dos pais durante a hospitalização, analisando a importância e a independência destes pais face às diferentes necessidades por eles identificadas. A amostra constitui-se por 45 pais de RNs que estiveram hospitalizados no Serviço de Neonatologia das duas unidades hospitalares que participaram no estudo (CHCB e ULS da Guarda). Trata-se de um estudo de natureza quantitativa, do tipo descritivo, correlacional recorrendo à utilização de um questionário como forma de colheita de dados. Nos resultados obtidos verificou-se que os pais atribuíram importância e satisfação às 5 categorias de necessidades referidas (necessidades emocionais, necessidades de apoio, necessidades de informação, necessidades relativas a recursos humanos e necessidades de suporte e orientação) embora com distribuição de importância e satisfação diferente. No que respeita à forma como foi vivênciada a hospitalização do RN, 51,8% dos pais verbalizaram sentimentos negativos, onde a angustia, a ansiedade, a preocupação,o stresse a dor e o sofrimento foram referidos. De caráter positivo, os pais nomearam o conforto, a tranquilidade, a esperança e a confiança, o alívio, a aceitação, a alegria, a felicidade a segurança e o orgulho em serem pais. Não descuidando que a alta clínica do seu bebé os leva novamente a um estado de preocupação em conseguirem manter a saúde do seu filho no domicílio (referido por 60,8% dos pais). Referir que o pai e a mãe são a melhor fonte de proteção para as crianças e o recurso normal para cobrir as suas necessidades de qualquer tipo. Cabe aos profissionais de saude acompanhar e apoiar os pais dos RNs hospitalizados nos momentos de transição do ciclo de vida acionando todos os meios possiveis no sentido de responder às necessidades percecionadas.