Author(s): Teófilo, Catarina Wanzeller
Date: 2013
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.26/14114
Origin: Egas Moniz - Cooperativa de Ensino Superior, CRL
Subject(s): Vírus do papiloma humano; Cancro do colo do útero; Cervarix®; Gardasil ®
Author(s): Teófilo, Catarina Wanzeller
Date: 2013
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.26/14114
Origin: Egas Moniz - Cooperativa de Ensino Superior, CRL
Subject(s): Vírus do papiloma humano; Cancro do colo do útero; Cervarix®; Gardasil ®
Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz
O Vírus do Papiloma Humano (HPV) está na origem de uma série de lesões benignas ou malignas e consoante o seu potencial oncogénico, isto é, a sua capacidade de causar lesões invasivas, pode ser dividido em HPV de baixo risco (BR) e de alto risco (AR). Estudos epidemiológicos demonstraram existir uma forte associação entre o HPV AR e o Carcinoma do Colo do Útero (CCU). Mundialmente o CCU é a 3ª causa de morte entre as mulheres o que revela uma necessidade urgente de se criarem medidas estratégicas de prevenção e de combate à infecção pelo HPV. A existência da vacina profilática contra a infecção pelo HPV potencia um avanço significativo no âmbito da prevenção primária do CCU e outras patologias associadas ao HPV. Actualmente estão aprovadas e licenciadas, a nível mundial, duas vacinas, nomeadamente a Cervarix® (vacina bivalente) que confere imunidade para o HPV do tipo 16 e 18 e a Gardasil® (vacina tetravalente) que protege contra o HPV 6, 11, 16 e 18. Desde que em 2006 a vacinação foi autorizada, um crescente número de países, maioritariamente países desenvolvidos, tem vindo a adoptar e a introduzir estas vacinas no seu programa de vacinação. Esta implementação, de condições variáveis entre países, têm indicado um resultado positivo na diminuição da transmissão da infecção e no desenvolvimento de patologias relacionadas com os tipos de HPV contidos na vacina. Diversos estudos epidemiológicos têm sido conduzidos de forma a avaliar a intervenção e o impacto da vacina. Muitos destes sugerem existir um benefício custo-efectividade, mas diversos autores indicam que o impacto da vacina e consequente avaliação custo-efectividade só se irá sentir dentro de 20 ou 30 anos. Paralelamente continuam-se a desenvolver estudos – vacinas de 2ª geração - que visam prevenir a infecção e ultrapassar as limitações das vacinas existentes, bem como atingir um efeito terapêutico.