Author(s):
Guterres, Maria Clara de Menezes Montenegro Romeu de Brito
Date: 2002
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.26/42873
Origin: Instituto Nacional de Reabilitação
Subject(s): DOENÇA MENTAL; QUALIDADE DE VIDA; REDE SOCIAL; PSIQUIATRIA COMUNITARIA; IMPLANTAÇÃO DE SERVIÇOS; EMPENHAMENTO DA COMUNIDADE; DOENÇAS CRONICAS; TRATAMENTO AMBULATORIO; INTEGRAÇÃO FAMILIAR; SERVIÇOS DE SAUDE; POLITICA DE SAUDE; SAUDE MENTAL; HISTORIA DA REABILITAÇÃO; TERMINOLOGIA; PORTUGAL
Description
A reformulação da política de saúde mental comunitária, no nosso pais, iniciada com a publicação da Lei nº36/98 e do Despacho Conjunto nº407/98, possibilitou a criação de programas alternativos de acolhimento, na comunidade, destinados a pessoas com perturbações mentais de tipo crónico. Adentro de uma estratégia que indissocia a prestação de cuidados de saúde da prestação de cuidados sociais. A entrada em vigor destes dois diplomas desencadeou, de facto, a dinâmica de "desinstitucionalização", consubstanciada, na prática, a partir de 1999 e até aos dias de hoje, com a criação de uma "rede solidária", por iniciativa de IPSSs, estruturada em vários programas. [...] Este livro [...] alicerça-se numa pesquisa que teve por objeto analisar o impacto do suporte social e da qualidade de vida de 123 pessoas que já utilizavam os "novos" serviços comunitários no Distrito de Lisboa. Trata-se de um estudo sobre o recente contexto em que se move a saúde mental comunitária e onde pela primeira vez se aplica a escala abreviada de qualidade de vida de 123 pessoas da OMS (WHOQOL-brief, 1998). O presente estudo demonstrou que existiam diferenças estatisticamente significativas no suporte social e na qualidade de vida dos participantes com perturbações mentais crónicas inseridos na comunidade e a frequentarem um programa [...]