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COVID-19 and Pregnancy. When are complications expected?

Author(s): Gonçalves, Daniela Reis ; Andrade, Ana ; Dias, Joana ; Moreira, Marta ; Braga, António ; Ferreira, Luísa ; Braga, Jorge

Date: 2022

Origin: NASCER E CRESCER - BIRTH AND GROWTH MEDICAL JOURNAL

Subject(s): Review Articles


Description

Introduction: Severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-COV-2) is a RNA virus that cause coronavirus disease 2019 (COVID-19). The clinical spectrum SARS-COV-2 infection ranges from asymptomatic infection to critical and fatal illness. The expression of host receptor for SARS-CoV-2 cell entry in placental tissue and the identification of SARS-COV-2 in the placental tissue supports that SARS-COV-2 infection may affect pregnancy outcomes. At the moment, there is some evidence of the impact of the infection in pregnancy and fetal outcomes especially in symptomatic cases. Objectives: The aim of this study was to review the current state of the art of SARS-COV-2 infection during pregnancy and risk of adverse maternal, pregnancy and fetal outcomes, and to assess when these outcomes are most likely to occur. Main text: Asymptomatic COVID-19 disease in pregnancy is common. When present, symptoms and signs are similar to those in nonpregnant individuals. Infected pregnant women have a higher risk of rapid clinical deterioration and symptomatic pregnant patients appear to be at increased risk of severe disease and death. There is no evidence of an increased risk of congenital abnormalities or pregnancy loss in women with COVID-19 during pregnancy. Vertical transmission does not seem to be common. There is an association between COVID-19 in pregnancy and preterm labour, cesarean delivery, preeclampsia and stillbirth. Conclusions: Maternal complications are expected in pregnant women with older age, obesity, preexisting comorbidities or unvaccinated. Adverse pregnancy and fetal outcomes are expected in pregnant women with symptomatic disease and when maternal infection occurs after 20 weeks of gestation.

Introdução: A síndrome respiratória aguda grave – coronavírus 2 (SARS-COV-2) é um vírus de RNA que causa a doença COVID-19. O espectro clínico da doença varia desde assintomática a infeção crítica e potencialmente fatal. A expressão de recetores que permitem a entrada do vírus na placenta e a identificação do vírus no tecido placentar sugere que a infeção pode afetar a gravidez. Atualmente, existe já alguma evidência do impacto da COVID-19 nos desfechos obstétricos e fetais. Objetivos: O objetivo deste estudo foi avaliar o estado da arte relativamente à infeção por SARS-COV-2 na gravidez e o risco de desfechos maternos, obstétricos e fetais adversos e, ainda, analisar em que situações esses desfechos são mais prováveis de ocorrer. Texto principal: A infeção assintomática na gravidez é comum. Quando presentes, os sinais e sintomas são similares aos da população geral. Grávidas infetadas têm maior risco de rápida deterioração clínica e grávidas infetadas sintomáticas têm maior risco de doença grave e morte. Não há evidência de risco aumentado de anomalias congénitas ou perda gestacional em grávidas com COVID-19. A transmissão vertical não parece ser comum. Existe evidência da associação entre COVID-19 na gravidez e parto pré-termo, cesariana, pré-eclampsia e morte fetal intrauterina. Conclusões: Desfechos maternos adversos são mais prováveis de ocorrer em grávidas com infeção por SARS-COV-2 e idade avançada, comorbilidades, obesas ou não vacinadas. Desfechos obstétricos e fetais adversos são mais prováveis de ocorrer em grávidas infetadas sintomáticas, sobretudo doença grave, e quando a infeção ocorre após as 20 semanas de gestação.

Document Type Journal article
Language English
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