Author(s):
Simões, Maria Paula Albuquerque Figueiredo
Date: 2009
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.11/155
Origin: Repositório Científico do Instituto Politécnico de Castelo Branco
Subject(s): Prunus persica; Azoto; Phomopsis amygdali; Estado de nutrição; Região da Beira Interior; Produção integrada
Description
Tese de Doutoramento apresentada no Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa.
O pessegueiro, na região da Beira Interior, representa 25% da área total da cultura em Portugal, estando 64% dos pomares localizados em cambissolos dístricos e 30% em fluvissolos dístricos, com uma dimensão média de 7,6 ha por agricultor. Através de um ensaio em vasos e de um ensaio de campo estudou-se a influência da fertilização azotada no pessegueiro, designadamente, no estado de nutrição, vigor, produção, qualidade dos frutos, susceptibilidade a Phomopsis amygdali e presença de Anarsia lineatella, escolitídeos e afídeos. A fertilização azotada influenciou o estado de nutrição e o desenvolvimento vegetativo, mas, no ensaio de campo, não se observou influência significativa na produção total (19 a 30 t.ha-1), comercializável (16 a 28 t.ha-1) e no calibre dos frutos. Através da Análise de Correspondências Múltiplas demonstrou-se que a susceptibilidade ao cancro foi influenciada pela precipitação e pelo teor foliar de azoto observando-se maior susceptibilidade das plantas sujeitas a maior fertilização azotada em condições de precipitação elevada, mas o efeito do azoto não foi tão elevado em condições de baixa precipitação. Em pomares comerciais da cv. Rich Lady verificou-se uma associação elevada entre a susceptibilidade ao cancro, a idade das plantas e o teor foliar de azoto, observando-se níveis altos de incidência de cancro associados a pomares mais velhos e teor de azoto foliar elevado, não sendo tão marcado o efeito do azoto quando as plantas são jovens.