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Contributos maternos para a auto-regulação do bebé na situação experimental face-to-face still-face

Author(s): Latino, Íris Maria Nogueira Faria e Seixas Giusti

Date: 2015

Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.21/5561

Origin: Repositório Científico do Instituto Politécnico de Lisboa

Subject(s): Auto-regulação infantil; Contributo materno; Still-face; Infant self-regulation; Maternal behavior


Description

Dissertação apresentada na Escola Superior de Educação de Lisboa para obtenção do grau de Mestre em Intervenção Precoce

O recém-nascido apresenta, logo após o nascimento, comportamentos instintivos de auto-regulação. Com efeito é capaz de controlar as suas respostas motoras e vegetativas isolando-se de estímulos perturbadores, organizando-se face ao stress e iniciando ou terminando a interação com os pais. Estes comportamentos evoluem ao longo do primeiro ano de vida. A partir dos 3 meses estes comportamentos parecem organizar-se em estilos comportamentais e ter um peso moderado na qualidade da vinculação mãe-filho(a). No intuito de estudar os processos de auto-regulação do bebé e o papel materno na interação, observámos 100 bebés (48 meninas, 52 primíparos, nascidos com mais de 36 semanas de gestação) e as suas mães, na situação experimental Still-Face aos 3 e aos 9 meses. O comportamento dos bebés foi classificado ou descrito quanto à sua forma de organização comportamental (e.g., capacidade de recuperação após o episódio do Still-Face) e o comportamento materno quanto ao grau de intrusividade, intensidade de resposta, eficácia de resposta face ao stress do bebé e facilidade de criar alternância de turnos e interações positivas em períodos em que a criança não está alarmada, num total de 400 cotações independentes. Os resultados indicam diferenças individuais na auto-regulação do bebé, das quais descrevemos e apresentamos 3 padrões de organização de resposta com diferentes estilos comportamentais associados. Estas formas de auto-regulação apresentam uma elevada associação com as respostas maternas, género do bebé e paridade. Os dados deste estudo suportam a tese de que a auto-regulação infantil resulta da capacidade da mobilização dos recursos do bebé e da resposta que recebe para apoiar os seus esforços.

ABSTRACT Shortly after birth, newborns exhibit instinctive behaviors of self-regulation. Indeed, the newborn is able to control their motor responses, isolating himself from disturbing stimuli, deal with overwhelm events and starting or ending interactions with their parents. These behaviors refine and become more complex during the first year of life. At 3 months, these behaviors are organized into behavioral styles and have a moderate impact on mother-infant attachment status. In order to better study infant self-regulation and maternal contributions, 100 infants (48 girls, 52 firstborn, IG over than 36 weeks) and their mothers were observed in the experimental paradigm of Face to Face Still-Face at 3 and 9 months. Infant styles and patterns of self-regulation were observed as well as maternal interactive behavior. The findings indicate individual differences in infants’ self-regulation described in 3 patterns of self-regulation. These forms of self-regulation have a high association with maternal responses, infant gender and parity. Our findings support the thesis that infant self-regulation results infant ability to organize their internal resources together with maternal ability to support infant regulatory behavior.

Document Type Master thesis
Language Portuguese
Advisor(s) Fuertes, Marina
Contributor(s) RCIPL
CC Licence
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