Author(s): Rodrigues, Carla
Date: 2011
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10071/2305
Origin: Repositório ISCTE
Subject(s): Malária; Moçambique; Sociologia da Saúde e da Doença
Author(s): Rodrigues, Carla
Date: 2011
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10071/2305
Origin: Repositório ISCTE
Subject(s): Malária; Moçambique; Sociologia da Saúde e da Doença
A malária constitui uma ameaça para cerca de 40% da população mundial, sobretudo nos países mais pobres onde o acesso aos cuidados de saúde e os recursos para o tratamento são mais escassos. Em África, constitui um dos maiores problemas de saúde pública, afectando principalmente crianças com menos de cinco anos e mulheres grávidas. De forma a compreender o fenómeno da malária, este estudo tem como objectivo analisar práticas e conhecimentos leigos em termos de concepção, prevenção e gestão de recursos terapêuticos, numa região onde esta doença é endémica. Foram realizadas entrevistas semi-directivas a mães de crianças com cinco ou menos anos na cidade de Chókwè, Moçambique. Este estudo mostra como os indivíduos transportam para a gestão da saúde e da doença uma combinação de recursos cognitivos de carácter pluralista – que se conjugam com factores socioculturais e económicos – onde as explicações biomédicas são combinadas com outras formas de conhecimento.