Author(s): Gonçalves, Francisco Marques Valente Rodrigues
Date: 2012
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.12/2307
Origin: Repositório do ISPA - Instituto Universitário
Subject(s): Simulação; Impostor; Malingering
Author(s): Gonçalves, Francisco Marques Valente Rodrigues
Date: 2012
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.12/2307
Origin: Repositório do ISPA - Instituto Universitário
Subject(s): Simulação; Impostor; Malingering
Dissertação de Mestrado apresentada ao ISPA - Instituto Universitário, na especialidade de Psicocriminologia.
A simulação é um dos comportamentos mais esperados de ocorrer durante uma avaliação psicológica em contexto forense. A perspetiva teórica dos profissionais condiciona o seu enfoque e procedimentos a seguir. Contudo uma visão rígida poderá condicionar uma recolha de maior qualidade sobre o sujeito avaliado. Procurou-se analisar a literatura referente a dois conceitos estritamente associados aos comportamentos de simulação, o impostor, advindo de um substrato teórico de origem psicanalítica, e o malingering, fundamentado pela perspetiva comportamental. Pensa-se que será a coesão de mais saberes que proporcionará uma compreensão de maior qualidade sobre o fenómeno em que o sujeito simulador está circunscrito. Assim, foi feita uma revisão dos pressupostos da avaliação psicológica em âmbito forense, da inimputabilidade no sistema jurídico português e dos conceitos impostor e malingering, onde o objetivo é o de juntar esforços e promover a interacção de profissionais da psicologia forense, ainda que, com quadros teóricos de referência diferentes. As conclusões chegadas sugerem a necessidade de olhar o sujeito não só como um estudo de características de personalidade, mas sim pela compreensão destas características no seu funcionamento psíquico. É ao compreender como funciona o sujeito que poderemos observá-lo de modo detalhado, inserindo caracterialmente os seus traços comportamentais na dinâmica analítica do seu mundo externo e interno.