Document details

Fadiga ocupacional e processos de regulação emocional: Um estudo exploratório com tripulantes de cabine

Author(s): Zambujal, Ricardo Miguel Santinhos

Date: 2013

Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.12/2739

Origin: Repositório do ISPA - Instituto Universitário

Subject(s): Caraterísticas do trabalho; Fadiga; Experiências de recuperação; Voos de médio e longo-curso; Tripulantes de cabine; Job characteristics; Fatigue; Recovery experiences; Medium and long-haul flights; Flight attendants


Description

Dissertação de Mestrado em Psicologia Social e das Organizações apresentada ao ISPA - Instituto Universitário

O presente estudo pretende fornecer evidências empíricas das potenciais consequências da organização dos horários de trabalho, das caraterísticas do trabalho e das experiências de recuperação nos níveis de fadiga percepcionados no início e no final do PSV. A literatura evidencia como indicadores da fadiga ocupacional: a distinção entre voos de NB e WB, o planeamento da escala de trabalho, a “dívida” de sono e a duração do período de tempo em que se está acordado. Um total de 51 tripulantes de cabine participaram neste estudo, transversalmente em 82 PSV categorizados em NB e WB. Para avaliar a fadiga ocupacional utilizou-se o CIS (Bultmann et al., 2000; D’Oliveira, 2012), a Fadiga Samn-Perelli (Samn & Perelli, 1982) e a Sonolência Karolinska (Åkerstedt & Gillbert, 1990). Para medir as experiências de recuperação a The Recovery Experience (Sonnentag & Fritz, 2007; D’Oliveira, 2012). Os resultados explanam o efeito e associação das variáveis inerentes ao contexto de trabalho nas medidas de fadiga ocupacional. Verificou-se que o modelo de investigação proposto, identifica a disrupção do ritmo circadiano (causada por despertares cedo e voos noturnos), o período de tempo acordado (vigília) e as experiências de recuperação como principais indicadores de fadiga ocupacional nos dois momentos de mensuração. Não existiu uma diferenciação estatisticamente significativa entre os voos categorizados, NB e WB. Verificou-se que o distanciamento psicológico é preditor da Fadiga Samn-Perelli no momento inicial; e que a Fadiga Samn-Perelli reportada no momento final tem como preditores a duração do PSV e a Fadiga Samn-Perelli no momento inicial.

ABSTRACT: This study aims to provide empirical evidences regarding the potential consequences of non-standard work schedules, job characteristics and recovery experiences in the perceived fatigue levels at the beginning and end of PSV. The literature suggests the distinction between NB and WB flights, the rostering, sleep debt and wakefulness as occupational fatigue indicators. A total of 51 flight attendants participated in this study across 82 PSV categorized in NB and WB. To assess the occupational fatigue it was used CIS (Bultmann et al., 2000; D’Oliveira, 2012), Fatigue Samn-Perelli (Samn & Perelli, 1982) and Karolinska Sleepiness Scale (Åkerstedt & Gillbert, 1990). To measure recovery experiences it was used The Recovery Experience Scale (Sonnentag & Fritz, 2007; D’Oliveira, 2012). The findings show the effect and association of variables inherent to the working context in measuring occupational fatigue. It has been found that the proposed research model identifies the circadian disruption (caused by early-birds and late calls), the extended wakefulness and recovery experiences, as key indicators of occupational fatigue in both measurement moments. There was not a significant statistical difference between flights, NB and WB. It was found that psychological detachment is a predictor of subjective fatigue Samn-Perelli in the initial moment. Both, subjective fatigue Samn-Perelli (initial moment) and time length of the PSV are predictors of fatigue levels (Samn-Perelli) in the final moment.

Document Type Master thesis
Language Portuguese
Advisor(s) Oliveira, Teresa Cristina Clímaco Monteiro d'
Contributor(s) Repositório do ISPA
facebook logo  linkedin logo  twitter logo 
mendeley logo

Related documents

No related documents