Author(s):
Simplício, Ricardo Jorge Narciso
Date: 2009
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.12/4379
Origin: Repositório do ISPA - Instituto Universitário
Subject(s): Hipnose; Sugestionabilidade hipnótica; Vivacidade de imagens visuais; HGSHS:A; VVIQ-VR; Hypnosis; Hypnotic suggestibility; Vividness of visual imagery; Domínio/Área Científica::Ciências Sociais::Psicologia
Description
Dissertação de Mestrado apresentada ao ISPA - Instituto Universitário
Ao longo de várias décadas de investigação tem-se procurado encontrar correlatos da ‘sugestionabilidade hipnótica’, i.e. as respostas dos indivíduos a sugestões hipnóticas. As variáveis imagéticas mais estudadas na procura destas correlações são a absorção, a tendência à fantasia e a vivacidade de imagens visuais (VIV, Marks, 1973). A VIV é definida como uma quasi-experiência perceptiva destacando a clareza e a vivacidade da imagem. No entanto, se relativamente às duas primeiras variáveis os estudos são conclusivos, em relação à VIV os estudos são contraditórios, não sendo ainda clara a existência ou não de uma associação com a sugestionabilidade. Este trabalho explorou as relações entre a sugestionabilidade hipnótica (HGSHS:A, Shor & Orne, 1962; Carvalho & Pontes, adapt. Port. em curso) e VIV (VVIQRV, Marks, 1995; McKelvie, 1995; adapt. Port. Pinho, Simões, Beato & Díez, 2007) medida fora do contexto hipnótico, em 64 estudantes universitários de ambos os sexos (idades 19-33 anos, M=22,9, DP=2.83). Os resultados indicam não existir correlação entre estas variáveis, confirmando os resultados de Kogan, e colaboradores (1998), e inscrevem-se no corpo de estudos que apoiam a ideia de que a sugestionabilidade e a VIV, quando medida fora do contexto hipnótico, não estão associadas. Estes resultados têm implicações quer ao nível da investigação dos correlatos da sugestionabilidade hipnótica, quer na prática clínica, na medida que a VIV é uma estratégia frequentemente utilizada nas intervenções em contexto de saúde.
ABSTRACT: Over several decades of research has been sought to find correlates of 'hypnotic suggestibility', i.e. the individuals' responses to hypnotic suggestions. The three imagery variables most studied on hypnosis are: absorption, fantasy proneness and vividness of mental imagery (VIV, Marks, 1973). VIV is defined as a semi perceptive experience based on the sharpness and vividness of the mental image. However, if on the two first variables studies are conclusive, regarding the VIV studies are contradictory. It is not yet clear whether there is an association between hypnotic suggestibility and VIV. This study explored the relations between hypnotic suggestibility (HGSHS:A, Shor & Orne, 1962; Carvalho & Pontes, adapt. Port. in course) and VIV (VVIQ-VR, Marks, 1995; McKelvie, 1995; Pinho, Simões, Beato & Díez, 2007), assessed out of hypnotic context. Those measures were applied to 64 college students (ages 19-33 years, M=22,9, SD=2.83). The results indicate that there is not a correlation between VIV and hypnotic suggestibility, confirming results found by Kogon, et al. (1998), and covers a body of research that support the idea that the suggestibility and VIV, when measured outside the hypnotic context, are not associated. These results have implications in the investigation of correlates of hypnotic suggestibility, and in clinical practice, to the extent that the VIV is a strategy commonly used in interventions in the health context.