Author(s): Rosado, Maria Luís Pires Epifânio Prates
Date: 2015
Persistent ID: http://hdl.handle.net/11144/2463
Origin: Camões - Repositório Institucional da Universidade Autónoma de Lisboa
Subject(s): frágil; ilha; viagem; mar
Author(s): Rosado, Maria Luís Pires Epifânio Prates
Date: 2015
Persistent ID: http://hdl.handle.net/11144/2463
Origin: Camões - Repositório Institucional da Universidade Autónoma de Lisboa
Subject(s): frágil; ilha; viagem; mar
Uma ilha é, por definição, um corpo de terra rodeado por água. Uma ilha é um lugar necessariamente alternativo, separado e isolado pelo seu contorno. Construir numa ilha pressupõe uma deslocação. Como afima Gilles Delauze “já não é a ilha que se separou do continente, é o homem que estando sobre a ilha encontra-se separado no mundo” A ilha implica sempre um viagem, seja ela mental ou física. Neste sentido, a tese assume, metaforicamente, a estrutura de uma viagem até à ilha: parte-se da ideia para a matéria, do branco para o preto, do continente para a ilha. O inicio da viagem começa com uma dedução: a partir da noção abstracta de fragilidade propõe-se chegar a consequências directas, tangíveis, reais e arquitectónicas. A arquitectura, a que se vai chamar frágil, é definida e ao mesmo tempo generosa, é um produto de conflito e uma descontinuidade; é um cessar-fogo ténue entre o absolutismo de uma ordem pré-existente e o anarquismo do caos.