Document details

Macroalgas como biodindicadores de poluição metálica:um estudo no estuário do Tejo

Author(s): Henriques, Bruno César Rodrigues

Date: 2009

Persistent ID: http://hdl.handle.net/10451/1496

Origin: Repositório da Universidade de Lisboa

Subject(s): Poluição; Bioindicadores; Metais pesados; Estuário do Tejo; Teses de mestrado


Description

Tese de mestrado, Biologia (Biologia Celular e Biotecnologia), 2009, Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências

O presente estudo examinou o potencial uso de macroalgas como biomonitorizadoras da contaminação metálica da coluna de água do estuário do Tejo. O estuário fica inserido numa região com alta densidade populacional, industrial e agrícola, entre as quais se destaca a área metropolitana da Grande Lisboa com cerca de 3,2 milhões de habitantes. E recebe os efluentes, muitas vezes, sem tratamento, de toda esta antropogenização da área que envolve o estuário. Os efluentes vão provocar um enriquecimento metálico da coluna de água do estuário, cujo nível de contaminação metálica até agora era feito indirectamente através de perfis verticais do sedimento. As algas epifitas Bostrychia scorpioides (Hudson) Montagne, Catenella caespitosa (Withering) Irvine, e ainda Fucus vesiculosus e Ulva sp.foram amostradas em 4 locais da margem sul do estuário do Tejo em zonas arenosas e zonas lamacentas e investigadas em relação à sua concentração acumulada dos metais traço (Zn, Pb, Cu, Cr, Ni, Co, Cd). O estudo foi realizado durante um ano entre o Outono de 2008 e o Verão de 2009 para poder detectar quaisquer variações sazonais na acumulação de metais. Comparando os resultados de acumulação metálica obtidos nas algas entre sedimento arenoso e lamacento, entre os locais de recolha e entre as estações do ano e cruzando esses dados com dados das concentrações obtidas no sedimento e na halófita estuarina S. maritima, parece que a fonte de metais reflectida pelas algas é a coluna da água. O que faz delas potenciais candidatas para a biomonitorização do nível de contaminação metálica da coluna de água do estuário do Tejo.

The present study examinated the potencial use of macroalgae as biomonitors of the trace metal contamination of the Tagus estuary water column. The Tagus estuary lies in a region with high population, high industry and high agriculture density. In this region, the great Lisbon metropolitan area with about 3,2 million inhabitants is the area under the spotlights. The estuary receives discharges, many times without any treatment, from all this antropogenized area surrounding the estuary. This discharges will cause metal 'enrichment' of the water column of the estuary, wich was measures until now, indirectly by the vertical profiles of the estuary sediment. The epiphytic algae Bostrychia scorpioides (Hudson) Montagne, Catenella caespitosa (Withering) Irvine, and macroalgae Fucus vesiculosus and Ulva sp. were sampled at 4 sites on the south shore of the Tagus estuary in sand or mudflat zones, and examined regardind their accumulated metal concentrations of the trace metals (Zn, Pb, Cu, Cr, Ni, Co, Cd). The study was carried out during an year between Autumn 2008 and Summer 2009 in order to detect any seasonal variation of trace metal accumulation. Comparing the trace metal accumulation results of the algae between the different type of sediment, between the different sampling sites and between the seasons, and after cross-references with the data obtained from the sediment and the estuarine halophyte S. maritima metal accumulation, it seems that the trace metal source represented in the algae is coming from the water column. This makes these algae as candidates for biomonitoring the trace metal contamination in the Tagus estuary water column.

Document Type Master thesis
Language Portuguese
Advisor(s) Melo, Ricardo Alexandre; Caçador, Maria Isabel Violante
Contributor(s) Repositório da Universidade de Lisboa
facebook logo  linkedin logo  twitter logo 
mendeley logo

Related documents

No related documents