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Vinculação materna pré-natal, depressão pós-parto e percepção materna do comportamento do recém-nascido

Author(s): Rodrigues, Susana Filipa Videira

Date: 2011

Persistent ID: http://hdl.handle.net/10451/5083

Origin: Repositório da Universidade de Lisboa

Subject(s): Depressão pós-parto; Vinculação; Relação mãe-criança; es de mestrado - 2011


Description

Tese de mestrado, Psicologia (Secção de Psicologia Clínica e da Saúde - Núcleo de Psicologia Clínica Dinâmica), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2011

Os Anexos encontram-se no CD-ROM apenso à Tese em papel.

O estudo que aqui se apresenta visa averiguar as relações entre o padrão de vinculação materna pré-natal em grávidas no terceiro trimestre de gestação e o risco de incidência de depressão pós-parto, a percepção materna do comportamento do recém-nascido, assim como, a confiança materna para cuidar do bebé, em puérperas entre as 3 as 10 semanas do pós-parto. Este estudo orienta-se segundo seis hipóteses gerais: (1) a vinculação pré-natal de tipo seguro está associada ao planeamento da gravidez; (2) a vinculação pré-natal de tipo seguro está associada a uma menor probabilidade de desenvolvimento da depressão pós-parto; (3) a vinculação pré-natal de tipo seguro está relacionada com percepções maternas positivas acerca do comportamento do recém-nascido; (4) a vinculação pré-natal de tipo seguro está associada a uma percepção materna positiva acerca da confiança relativa aos cuidados a prestar ao bebé; (5) a depressão pós-parto está associada a percepções maternas mais negativas acerca do comportamento do recém-nascido; (6) a depressão pós-parto está associada a percepções maternas mais negativas acerca da confiança relativa aos cuidados a prestar ao bebé. A recolha de dados fez-se em dois momentos – pré e pós-parto. Recorreu-se à aplicação de três escalas: a Escala de Vinculação Materna Pré-Natal, a Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo e a Escala de Percepção Materna do Comportamento do Recém-Nascido. Foram ainda construídos dois Questionários Sócio-Demográficos, um para cada momento da recolha. Os resultados permitem constatar uma tendência a favor da confirmação das hipóteses enunciadas, sobretudo no que respeita às hipótese 5 e 6 em que os resultados obtidos atingem a significância estatística. Neste sentido, verificou-se que existe uma associação estatisticamente significativa entre a ocorrência de sintomatologia depressiva no pós-parto e percepções maternas do comportamento do recém-nascido mais negativas (Irrequieto/Irregular e Irritável Durante a Mamada), bem como no que concerne a percepções maternas mais negativas no que respeita à confiança nos cuidados a prestar ao bebé (Falta de Confiança no Cuidado e Falta de Confiança Durante a Amamentação).

The present study adresses the possible relationship between Maternal Antenatal Attachment styles in pregnant women at the third trimester of gestation and postpartum depression risk, mother’s perceptions regarding both the baby’s behavior and the mother’s self confidence in caretaking among women between 3 and 10 weeks after delivery. This study is focused in six general hypotheses: (1) prenatal attachment of secure type is associated with pregnancy planning; (2) prenatal attachment of secure type is associated with lesser probability of developing postpartum depression; (3) prenatal attachment of secure type is associated with positive maternal perceptions about newborn behavior; (4) prenatal attachment of secure type is associated with a positive maternal perception about confidence for baby caretaking; (5) postpartum depression is associated with more negative maternal perceptions about newborn behavior; (6) postpartum depression is associated with more negative maternal perceptions about confidence for baby caretaking. Data recollection was done in two different moments: before and after delivery. Three scales were used: Maternal Prenatal Attachment Scale; Edinburgh Postpartum Depression Scale and the Mother and Baby scales. Two Sociodemographic questionnaires were created, one for each moment of data recollection. Results yield a tendency which supports all the above mentioned hypotheses, mainly in what regards to the 5th and 6th, where results have shown a statistical relevance. Hence, it appears to exist a statistically relevant association between postpartum depression and mother’s negative perceptions about newborn behavior (unsettled/Irregular and Irritable During Feeds), as well as mother’s negative perceptions regarding her confidence in caretaking (Lack of Confidence in Caretaking and Lack of Confidence During Feeds).

Document Type Master thesis
Language Portuguese
Advisor(s) Justo, João Manuel Rosado de Miranda, 1958-
Contributor(s) Repositório da Universidade de Lisboa
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