Author(s):
Pinto, Inês Campos Viana
Date: 2013
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10451/9496
Origin: Repositório da Universidade de Lisboa
Subject(s): Relação família-emprego; Qualidade de vida - trabalho; Género - trabalho; Compromisso organizacional; Teses de mestrado - 2013
Description
Tese de mestrado, Psicologia (Secção de Psicologia dos Recursos Humanos, do Trabalho e das Organizações), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2013
A presente investigação tem como objetivo estudar a relação entre o enriquecimento trabalho-família e o compromisso afetivo, bem como o papel interactivo do género nessa relação. Mais especificamente pretende-se compreender se o género influência a relação entre o enriquecimento trabalho-família e o compromisso e, ainda, como se expressa essa influência. Para tal, procedeu-se à aplicação de um questionário numa amostra de 1885 indivíduos pertencentes a uma entidade bancária portuguesa. Os resultados obtidos foram ao encontro do previsto teoricamente e, neste sentido, observou-se que o enriquecimento explica cerca de 22% do compromisso afetivo percecionado pelos sujeitos, e ainda que no caso das mulheres esta relação é mais forte. De uma forma geral, os resultados permitem salientar o papel indispensável do enriquecimento trabalho-família para assegurar a relação afetiva dos trabalhadores com a empresa, bem como a necessidade de repensar as formas do trabalho tradicional.
This research would study the relationship between work-family enrichment and affective commitment, and the interactive role of gender in this relationship. More specifically, our goal is to understand if there is influence of the gender in the relationship between work-family enrichment and affective commitment, and moreover how to express this influence. To achieve these goals, we proceeded to a questionnaire on a sample of 1885 individuals belonging to a Portuguese Bank. The results were supported by the theory and like was predicted, it was observed that the enrichment explains about 22% of the perception of affective commitment, and that this relationship is stronger for women. Generally, the results underline the crucial role of work-family enrichment in explain employees’ affective commitment toward organization, as well as the need to rethink the traditional practices of work.