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A programática e a humanização espacial

Author(s): Nogueira, João Miguel Gonçalves

Date: 2016

Persistent ID: http://hdl.handle.net/11067/2229

Origin: Lusíada - Repositório das Universidades Lusíada

Subject(s): Arquitectura; Desenvolvimento urbano; Regeneração urbana; Centros urbanos; Mobilidade; Santa Maria da Feira


Description

Exame público realizado em 18 de Abril 2016.

Dissertação de mestrado realizada no âmbito do Mestrado em Aqruitectura.

Partindo da problemática da cidade contemporânea, como uma cidade difusa, fragmentada, desumanizada e sem identidade, como consequência de mutações sociais, económicas, espaciais e tecnológicas, emerge a necessidade de humanizar o espaço. Através de perspectivas de autores como Jordi Borja e Jan Gehl, permite-nos constatar que a cidade tem que voltar a se afirmar como um verdadeiro lugar antropológico para a afirmação da cidadania através da introdução de elementos que permitam uma maior e melhor fixação populacional nas cidades, permitindo assim a humanização dos espaços, recorrendo a programas arquitectónicos humanizadores, como instrumentos para regenerar estes centros urbanos fragmentados e desumanizados. Atendendo aos valores assimilados ao longo da reflexão teórica, juntamente com a identificação das fragilidades do local, entendemos que a regeneração urbana de Santa Maria da Feira, só poderá ser verdadeiramente conseguida através de um novo pólo aglutinador, um Interface de Comunicações Multifuncional, que permitirá uma constante dinamização na relação do utilizador com a cidade e o espaço público, mas também com os elementos construídos. Concluímos então que para humanizar o espaço, através de um correcto elenco programático, este terá que ser dinâmico de forma a conseguir responder às mutações sociais que poderão ocorrer, permitindo sempre uma forte relação entre o individuo e o espaço da cidade. O ICM - SMF, surge assim como o elemento que articulará as dinâmicas migratórias intra e intermunicipais, reformulando os esquemas de fluxos existentes, a um programa complementar multifuncional, com forte cariz identitário, permitindo potenciar as infraestruturas existentes, dinamizando e preservando sempre a dimensão e o papel do cidadão na cidade.

About the contemporary’s city problematic, as a diffuse, fragmented city, dehumanized and with no identity, as a result of social, economic, spatial and technological changes, emerges the need to humanize the space. Perspectives from authors like Jordi Borja and Jan Gehl, allow us to see that the cities have to change and emerge as a true anthropological place to get the citizenship affirmation by the introduction of elements that could allow a biggest and better population fixation in the cities, allowing the space’s humanization, using architectural humanizing programs as tools to regenerate these fragmented and dehumanized urban centers. Considering the assimilated values along the theoretical reflection, coupled with the weaknesses identification of the local, we understand that Santa Maria da Feira urban’s regeneration, only can be achieved through a new unifying pole, an Multifunctional Communications Interface, which allow a constant stimulation in the user’s relationship with the city and the public space, but also with the built elements. We can conclude that to humanize the space, through a proper programmatic cast, this have to be dynamic in order to respond to the social changes that may occur, always allowing a strong relationship between the individual and the space of the cit. The ICM – SMF, emerges as an element that allows the articulation of the intra and intermunicipal migratory dynamics, reformulating the existing flows schemes, in a multifunctional complementary program, with a strong identity nature, allowing the leverage of existing infrastructures, stimulating and always preserving the dimension and the citizen’s role in the city.

Document Type Master thesis
Language Portuguese
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