Author(s): Sardo, Susana
Date: 2011
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10773/13539
Origin: RIA - Repositório Institucional da Universidade de Aveiro
Subject(s): Música; Goa; Poscolonialismo; Discurso
Author(s): Sardo, Susana
Date: 2011
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10773/13539
Origin: RIA - Repositório Institucional da Universidade de Aveiro
Subject(s): Música; Goa; Poscolonialismo; Discurso
A conversão de parte da música desempenhada pelos goeses ao modelo de composição da música ocidental, de harmonia tonal e funcional, foi construído a partir de múltiplos discursos. Neles se incluem os discursos escritos, reiterativos e apologéticos, que, sobretudo a partir do final do século XIX, ajudaram a construir a ideia segundo a qual a goanidade era, também, definida a partir de uma música própria. Porém, os enunciados impressos nos discursos escritos, devem ser analisados numa lógica em que, como bem refere McLuhen, a tecnologia da escrita transforma a cultura acústica na cultura visual, a partir de uma moldura hierárquica que valoriza a segunda em detrimento da primeira. E é esta lógica de transformação do dito no escrito, valorizando o primeiro a partir da existência do segundo, que aqui me proponho analisar no que à música goesa diz respeito.