Author(s): Nobre, Pedro Alexandre David
Date: 2008
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10362/11240
Origin: Repositório Institucional da UNL
Subject(s): Relações luso-britânicas; Tratado de 1661; Estado da Índia; Bombaim; East India Company
Author(s): Nobre, Pedro Alexandre David
Date: 2008
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10362/11240
Origin: Repositório Institucional da UNL
Subject(s): Relações luso-britânicas; Tratado de 1661; Estado da Índia; Bombaim; East India Company
Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em História da Expansão e dos Descobrimentos Portugueses
As relações luso-britânicas desde a formação do reino português foram, grosso modo, um vector estruturante da política externa de ambas as coroas. O Tratado de aliança de 1661, integrado na conjuntura europeia de francos antagonismos entre as principais potências e na guerra da Restauração portuguesa, marcou uma nova fase do relacionamento entre os dois Reinos. Naquele acordo foi ajustado, entre outras estipulações, a entrega da ilha de Bombaim, num processo de transferência tornado difícil pela acção do vice-rei português, que procurou evitar quanto pode a sua efectivação. Este entrave originou a eclosão de tensões entre Goa e os oficiais régios britânicos, estendendose para a Europa, não tendo, todavia, repercussões na aliança das duas Coroas. Os antagonismos perduraram com o novo governo britânico em Bombaim e a resistência dos religiosos e grandes fidalgos locais e com as restrições que foram impostas pelos Portugueses, limitando o crescimento da possessão da Coroa britânica, que desde cedo demonstrou pouca disponibilidade para aquela empresa, acabando por transferir Bombaim para a Companhia Inglesa das Índias, após três anos de governo efectivo.