Author(s): Ribeiro, Inês Sofia Amaro Alves
Date: 2010
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10362/5733
Origin: Repositório Institucional da UNL
Subject(s): Praça da Figueira; Necrópole; Olisipo; Terra sigillata hispânica
Author(s): Ribeiro, Inês Sofia Amaro Alves
Date: 2010
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10362/5733
Origin: Repositório Institucional da UNL
Subject(s): Praça da Figueira; Necrópole; Olisipo; Terra sigillata hispânica
DISSERTAÇÃO APRESENTADA PARA CUMPRIMENTO DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS À OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE EM ARQUEOLOGIA
A terra sigillata hispânica da necrópole noroeste de Olisipo inclui vasos lisos e decorados, alguns dos quais com marca de oleiro. Estão representadas formas dos centros produtores de Peñaflor, Los Villares de Andújar e La Rioja, bem como de centros abastecedores de terra sigillata hispânica tardia, que abrangem um âmbito cronológico que se prolonga entre meados do século I d.C. e inícios do VI. Da análise do conjunto é possível concluir a baixa representatividade das produções hispânicas em comparação com as produções sud-gálicas e africanas claras, decorrente da forte concorrência que estas exerciam nos mercados peninsulares. Mesmo assim, é de destacar a presença das produções precoces, como as de tipo Peñaflor, ou a terra sigillata hispânica tardia. Do conjunto das produções alto-imperiais é de salientar o predomínio das importações de La Rioja, a preferência pelos produtos de época flávia e a grande variedade formal. Olisipo teria, na Lusitânia ocidental, um papel como centro redistribuidor destas produções, à semelhança de Emerita Augusta, reforçando a importância das comunicações marítimas sobre as terrestres durante o império romano. O predomínio de produções de terra sigillata hispânica tardia no norte e interior peninsular indica que o aprovisionamento de Olisipo durante os séculos III ao V também se realizou por via terrestre.