Author(s):
Picareta, Sara Filipa Medeiros
Date: 2011
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10362/5933
Origin: Repositório Institucional da UNL
Subject(s): Morte selvagem/morte domesticada; Memoriais virtuais; Agenda da vida; Recusa; Medo; Túmulos; Cemitérios; Individualidade,; Imortalidade
Description
Dissertação de Mestrado em Ciências da Comunicação – Comunicação Estratégica
Como não pensar na morte se ela nos confronta, nos encara todos os dias. O pensar e reflectir sobre a morte não é exclusivo da nossa modernidade. O tema da fragilidade da vida tem vindo a inquietar o ser humano desde há milénios. Contudo, deparei-me com um processo em pleno desenvolvimento que me surge como novo e fascinante. No fundo, uma mudança de paradigma: a dos suportes de memorialização. Passou-se, então, de estruturas fixas para memoriais virtuais, registos na internet que pretendem dignificar a pessoa falecida. Assim, primeiramente, tendo como objecto de estudo estas novas formas de memorialização, pretendo perceber como as mudanças de atitude em relação à morte influenciaram a forma como foram utilizados, criados e modificados os suportes para memorialização. Depois, tentarei desvendar algumas características da nossa sociedade moderna no que respeita o tema da morte para encontrar as razões que levam a esta mudança de paradigma, sendo que no final me debruçarei na análise de alguns memoriais e registos virtuais