Author(s): Seixas, Luisa Sales Metelo
Date: 2011
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10362/7195
Origin: Repositório Institucional da UNL
Subject(s): Nietzsche; Arte; História; Esquecimento; Linguagem
Author(s): Seixas, Luisa Sales Metelo
Date: 2011
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10362/7195
Origin: Repositório Institucional da UNL
Subject(s): Nietzsche; Arte; História; Esquecimento; Linguagem
Dissertação de mestrado em Filosofia - Estética
Parte-se da leitura da Segunda Consideração Inactual (1874) de Nietzsche, para reflectir acerca da relação entre História e Arte, como são aí expostas. Procura-se compreender de que modo história e vida parecem opor-se, estando presente uma perspectiva da vida como a-histórica. Neste texto Nietzsche refere-se à doença histórica como patologia dos modernos, sugerindo uma relação problemática entre ciência e vida, retomando o que surge n’O Nascimento da Tragédia (1871) a partir do demónio de Sócrates e da decadência da cultura helénica. A progressiva transformação da história em ciência torna a cultura moderna cínica e incapaz de agir, porquanto o saber perde o seu sentido útil. O homem de cultura surge como tendo perdido o acesso ao “incompreensível que o sublime constitui”, o que nos aproxima de uma compreensão estética da relação com a história, retomando o estudo acerca do apolíneo e do dionisíaco.