Author(s): Batista, Maria Manuela Teixeira
Date: 2012
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10362/7826
Origin: Repositório Institucional da UNL
Subject(s): Território; Desigualdades sociais; Indivíduo; Estatística
Author(s): Batista, Maria Manuela Teixeira
Date: 2012
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10362/7826
Origin: Repositório Institucional da UNL
Subject(s): Território; Desigualdades sociais; Indivíduo; Estatística
Trabalho de Projeto apresentado para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Gestão do Território
Geografia é a ciência que compreende fenómenos localizados na superfície terrestre, sobretudo a sua distribuição nos territórios e as suas relações. É uma área de estudo transversal a muitas outras ciências, naturais, físicas, biológicas e humanas. Na procura de originalidade e especificidade, foi com naturalidade que se encontrou uma temática tão antiga quanto a humanidade: as desigualdades sociais. As desigualdades sociais estão identificadas desde a criação do Homem, mas a sua importância tem sido inconstante ao longo da História, porém sempre associada a ligações de poder e a situações de vantagem dentro do mesmo grupo social ou entre grupos diferentes. As relações desiguais entre os vários agentes da sociedade podem comprometer seriamente o desenvolvimento do território. Nem sempre foi fácil identificar as desigualdades, mas atualmente a tarefa vai ficando cada vez mais acessível, através do recurso à utilização de indicadores socioeconómicos, tais como: as condições de habitabilidade e conforto, distribuição da despesa e do património, o consumo, a educação, o acesso a cuidados de saúde e o emprego ou a falta deste. A apreciação rigorosa dos acontecimentos carece de uma análise qualitativa e quantitativa. Para tal, recorremos à Estatística: descritiva e inferencial. Dada a dimensão das desigualdades sociais, quer no espaço quer no tempo, e das inúmeras variáveis que a mesma encerra, as metodologias estatísticas permitem a aferição das características e comportamentos de uma população, através da análise de uma amostra representativa de determinado universo. Além de possibilitar a descrição de acontecimentos, permitem ainda quantificá-los e localizá-los no território. O estudo de dados ao longo do tempo facilita a construção de séries temporais, que ajudam a conhecer e a perceber melhor a evolução dos fenómenos. Em Portugal, um dos segmentos populacionais mais vulnerável a desigualdades sociais é o dos agregados domésticos privados unipessoais, o mesmo é dizer que são agregados/indivíduos que residem sós, dependendo exclusivamente de si próprios. A investigação abrange todo o território nacional, numa abordagem regional.