Author(s): Mohomed, Carimo
Date: 2012
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10362/7876
Origin: Repositório Institucional da UNL
Subject(s): Islão; Índia; Século XIX; Século XX; Estado; Chiragh ‘Ali; Muhammad Iqbal
Author(s): Mohomed, Carimo
Date: 2012
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10362/7876
Origin: Repositório Institucional da UNL
Subject(s): Islão; Índia; Século XIX; Século XX; Estado; Chiragh ‘Ali; Muhammad Iqbal
Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em Ciência Política, especialidade de Teoria e Análise Política.
Entre 1857, ano da Revolta dos Cipaios e consequente ocupação definitiva da Índia pelos Britânicos, causando o fim do poder político muçulmano, e 1947, data da sua independência e Partição em dois Estados, União Indiana e Paquistão, o subcontinente indiano sofreu grandes transformações. Esta foi uma época rica em pensamento reformista islâmico, dando origem a um intenso debate que ultrapassou as suas fronteiras geográficas e antecipou questões posteriores que ainda hoje se colocam: condição das mulheres, papel da religião na política ou o fim do califado. A importância do estudo do Islão em contexto indiano advém do facto de um terço dos muçulmanos existentes hoje em dia no Mundo viverem nessa região e do facto de, no período agora em estudo, o império britânico ter sido a entidade política com mais muçulmanos precisamente porque a Índia estava sob administração da Grã-Bretanha. Por outro lado, no ano de 2007, que assinalou precisamente os 60 anos da Independência da União Indiana e Paquistão, bem como os 150 anos da Revolta dos Cipaios, houve quem considerasse que os Britânicos deveriam ter restituído aos muçulmanos, em 1947, o poder que lhes tinha sido retirado em 1857.