Author(s): Paixão, Marta Liliana Martins
Date: 2012
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10362/9101
Origin: Repositório Institucional da UNL
Subject(s): Metamorfose; Diversidade; Unidade; Aranha; Humano
Author(s): Paixão, Marta Liliana Martins
Date: 2012
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10362/9101
Origin: Repositório Institucional da UNL
Subject(s): Metamorfose; Diversidade; Unidade; Aranha; Humano
Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Estudos Portugueses
O livro Aracne, escrito por António Franco Alexandre, começa com uma metamorfose: o sujeito poético transforma-se numa pequena aranha. Depois disso, o leitor acredita que o sujeito lírico é uma aranha que dialoga com um humano. Mas esta simples perspectiva muda quando percebemos que, de facto, a aranha não é um ser individual, independente, mas, em vez disso, apenas uma personagem poética que emerge do inconsciente do homem para o modificar, para o fazer aceitar a parte da sua personalidade que tem permanecido escondida. Através de uma relação intertextual com A Metamorfose de Franz Kafka e Metamorfoses de Ovídio, Franco Alexandre recupera o conceito que os liga, utilizando a metamorfose como mecanismo que irá permitir ao humano presente em Aracne compreender a diversidade da sua própria personalidade, de forma a conseguir encontrar a unidade que o fará completo.