Author(s): Magalhães, Manuel Campos Robalo Leite de
Date: 2012
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10362/9431
Origin: Repositório Institucional da UNL
Subject(s): Europa; África; Política Externa Portuguesa
Author(s): Magalhães, Manuel Campos Robalo Leite de
Date: 2012
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10362/9431
Origin: Repositório Institucional da UNL
Subject(s): Europa; África; Política Externa Portuguesa
Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Ciência Política e Relações Internacionais
Este trabalho partirá do binómio Europa – África, tentando perceber-se como foram pensadas, implementadas e geridas as relações externas com os países africanos saídos do Império Português que se desmoronava com o 25 de Abril de 1974, numa altura em que “a prioridade das prioridades” da política externa portuguesa era a integração europeia. O nosso país, até por razões geográficas, situa-se entre a África e a Europa (e o Oceano Atlântico). Será o confronto entre a inserção europeia e africana do nosso país que servirá de cenário a este estudo. Procurar-se-á, assim, observar como geriram as autoridades nacionais (sobretudo o Governo e o PR) as relações com as ex-colónias africanas, numa altura em que, como se disse, os "partidos de Governo" (PS, PPD e CDS) priorizavam a adesão às Comunidades Europeia. Ter-se-á, também, em atenção os atritos que terá provocado a gestão da política externa para África entre os governos e o Presidente da República, numa altura em que o Presidente podia (à luz da CRP) e utilizou uma certa margem de manobra no que tocava às relações exteriores (sobretudo no que se referia aos países supra mencionados).