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Indicadores de risco ambiental para a indústria portuguesa

Author(s): Mendes, Inês de Almeida

Date: 2011

Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.1/1490

Origin: Sapientia - Universidade do Algarve

Subject(s): Avaliação de risco; Indicadores de risco; Modelo RSEI; Emissões; Risco cancerígeno; Risco não-cancerígeno


Description

Dissertação de mest., Engenharia do Ambiente (Avaliação e Gestão Ambiental), Faculdade de Ciências e Tecnologia, Univ. do Algarve, 2011

O desenvolvimento mundial originou um aumento de produtividade por parte da indústria, o que levou à introdução de grandes quantidades de produtos químicos no ambiente, através de efluentes líquidos, resíduos sólidos, e emissões gasosas. Quando existe a possibilidade de que exposição a substâncias químicas possa causar dano ambiental é necessário e aconselhável recorrer a uma Avaliação de Risco. Esta envolve uma avaliação de risco que abrange a identificação do perigo, determinação da relação doseresposta, estimação da exposição e caracterização do risco; uma gestão de risco e uma comunicação de risco. Os regulamentos ambientais e algumas normas de saúde foram baseados em avaliações de risco para a saúde. A presente dissertação tem como objectivo principal adaptar o método RSEI a potenciais riscos ambientais prejudiciais à saúde humana, cancerígenos e não-cancerígenos, provenientes de indústrias em Portugal, em particular os distritos de Setúbal, Portalegre, Beja, Évora e Faro, compatibilizando fontes de informações e métodos. Este modelo, utilizado nos EUA, foi realizado com intuito de informar as populações dos potenciais riscos adversos para a saúde que as emissões causam e proporciona uma importante ferramenta para medir tendências gerais em relação a impactos relacionados com o risco para uma melhoria da qualidade ambiental ao longo do tempo. Os resultados do estudo indicam que o distrito de Setúbal é o mais afectado pelas emissões tanto a nível de risco cancerígeno como de risco não-cancerígeno. Destacam-se os concelhos de Sines e de Setúbal, com valores de risco total elevados. O distrito de Faro também é dos mais afectados mas apenas para o risco não-cancerígeno, destacando-se o concelho de Portimão. No entanto os concelhos mencionados não apresentam valores de risco superiores aos valores de referência, cancerígeno e não-cancerígeno. As rotas de exposição humana mais elevadas são por inalação e por ingestão de água.

Document Type Master thesis
Language Portuguese
Advisor(s) Nunes, Luís
Contributor(s) Sapientia
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