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A utilidade dos quadros conceptuais de estratégia empresarial e o conceito de estratégia

Author(s): Cândido, Carlos

Date: 2012

Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.1/1796

Origin: Sapientia - Universidade do Algarve

Subject(s): Estratégia empresarial


Description

Dissertação de mest., Ciências Económicas e Empresariais, INDEG/ISCTE, 1995

A incerteza, a complexidade, a imprevisibilidade, o paradoxo, a turbulência e o caos são termos que entraram, nestes últimos anos, no vocabulário dos gestores e dos teóricos da gestão. Face à rápida mudança da envolvente, implícita nestas expressões, a estratégia e a organização das empresas sofre transformações mais ou menos profundas e mais ou menos frequentes. Esta instabilidade combinada com as soluções descobertas por algumas empresas e as apontadas por certos gurus da gestão, colocam a dúvida sobre a utilidade da estratégia. Estratégia que é considerada por muitos como uma orientação geral predeterminada e duradoura. Inúmeros métodos e modelos foram desenvolvidos durante a segunda metade do século para apoio à formulação/implementação da estratégia empresarial. Uns reformulados, uns novos e outros menos revolucionários do que apregoam os seus autores, todos continuam a prometer melhores performances às empresas que os adoptam. Todavia, a "guerra" entre as empresas de consultoria de gestão e os pobres resultados obtidos por diversas empresas, aliados à mudança frenética, parecem querer denunciar a inadequação das "receitas" estratégicas. Uma revisão, síntese e crítica dos vários métodos e modelos existentes porá em destaque as suas vantagens, mas também as suas limitações. A partir da discussão em torno da utilidade destes modelos e da estratégia em geral, formularemos um "modelo" lato e contingencial da estratégia, cujos vértices fundamentais são: a atitude estratégica, o conceito, o processo de formulação/implementação e o conteúdo da estratégia empresarial. A atitude estratégica, elemento crítico do "modelo", tem como característica central a postura filosófica de interrogação permanente; uma postura imprescindível à (re)construção dos modelos mentais dos estrategos, à inovação e à descoberta de soluções novas para os problemas, aparentemente paradoxais com que a empresa se confronta.

FEUALG, UALG

Document Type Master thesis
Language Portuguese
Advisor(s) Cardoso, Eduardo Gomes
Contributor(s) Sapientia
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