Document details

A mão que protege e a mão que chama: orientalismo e efabulação, em torno de um objecto simbólico do Mediterrâneo

Author(s): Maçarico, Luís Filipe

Date: 2011

Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.1/3000

Origin: Sapientia - Universidade do Algarve

Subject(s): Mão de Fátima; Khamsa; Orientalismo; Etnocentrismo; Efabulação


Description

Dissertação de mest., História, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Univ. do Algarve, 2011

A mão, enquanto representação simbólica da actividade humana, acompanha as comunidades dos indivíduos, desde a Pré-História. Ligada à iconografia da deusa Tanit, esta mão que se espalha pela bacia do Mediterrâneo, integrou vários sistemas culturais, dos romanos à civilização islâmica, chegando aos nossos dias, através da utilização quotidiana no Magreb, correspondendo a diversas interpretações, que a inserem, tanto no âmbito da superstição contra o mau-olhado, como da pertença (bilad) e da hospitalidade. A leitura de textos de cariz orientalista e efabulatório, designadamente de Leite de Vasconcelos, Adalberto Alves, e Pavón Maldonado, entre outros, originou esta tentativa de análise, no sentido de perceber o que é verdade e o que é ficção. Uma vez instalado o mito, e apesar de alguns testemunhos fidedignos, não é fácil desmontar uma estratégia, que visa o “exñtico” e por conseguinte o “souvenir”, para consumo turístico. A presente dissertação procura responder às seguintes questões: - Porque razão a mão aberta é referenciada, por certos autores, como "Mão de Fátima"? - E qual o motivo para a mão fechada dos batentes de porta, também ser associada à chamada "Mão de Fátima"? Afinal, o que é tradição e o que é invenção?

Document Type Master thesis
Language Portuguese
Advisor(s) Torres, Cláudio; Oliveira, Luís Filipe
Contributor(s) Sapientia
facebook logo  linkedin logo  twitter logo 
mendeley logo

Related documents

No related documents