Author(s):
Silva, Valente António Pinto da
Date: 2015
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.1/8532
Origin: Sapientia - Universidade do Algarve
Subject(s): Conforto térmico; Controlo de temperatura; Humidade relativa; Ventilação; Ventilo-convetor; Trnsys; Domínio/Área Científica::Engenharia e Tecnologia::Outras Engenharias e Tecnologias
Description
Dissertação de mestrado, Energia e Climatização de Edifícios, Instituto Superior de Engenharia, Universidade do Algarve, 2015
O conforto térmico, sendo uma sensação, é um conceito subjetivo porque, para além de depender de muitas variáveis externas, depende do estado de espírito das pessoas. O objetivo do trabalho é realçar a influência de algumas dessas variáveis, sobretudo a temperatura e a humidade relativa do ar, nas condições de conforto térmico em espaços climatizados, durante o período de arrefecimento, tomando como caso de estudo um espaço típico de escritórios com unidades terminais do tipo ventilo-convetor. Foram analisadas várias configurações de projeto, tal como geralmente são encontradas nas instalações de AVAC. Sabe-se que as unidades do tipo ventilo-convetor, quando são bem selecionadas, conseguem controlar a temperatura do ar do espaço nos valores préestabelecidos, mas que, em geral, já não conseguem controlar a humidade relativa, principalmente nos períodos de maiores cargas latentes. Das configurações estudadas, a que mais se destaca, em termos da melhoria da humidade relativa, é aquela em que o ar novo é previamente desumidificado numa unidade de tratamento de ar novo (UTAN). As melhorias são ainda mais significativas quando se aumenta o caudal de ar novo, dentro dos limites justificados para garantir a ventilação dos espaços, porém, aumentando consequentemente o consumo de energia. Assim, sem colocar em causa a salubridade do ar interior, os caudais de ar novo devem ser os estritamente necessários de modo a evitar o sobredimensionamento das instalações de AVAC e o excessivo consumo de energia.