Business models for airport management and development: air-side effects

• Author(s): Franco, Nuno Filipe Barradas
• Date: 2009
• Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.6/2047
• Origin: uBibliorum
• Subject(s): Rede de transportes aéreos; Tráfego aéreo; Controlo de Tráfego Aéreo; Operações Aeroportuárias; Sistema de Aeroportos
• Document Type: Master thesis
• Language: English
• Advisor(s): Silva, Jorge Miguel dos Reis
• Contributor(s): uBibliorum

Description

The civil aviation has always faced demanding challenges. One of the challenges of our days is the massification of its main product: air travel. The increased mobility in our society determines that, different airports, in a geographic area, compete for the same market. The airlines, their main clients, face a particularly difficult situation, also dealing with though competition and high operational costs, adding to this, the oil prices escalade may have restarted, thus guessing a difficult picture for the airlines in a near future and increased pressure over the airports’ taxation policies. The quest for success in this dynamic and competitive market has driven airports to look for revenue augmentation solutions that meet the airlines’ demands of adjustment to their favour of the traditional source of airport revenue: Airport Taxes. To tackle this and at the same time answer to many passenger comfort and quality of services demands, the solution was to go commercial. Meanwhile, advances in air traffic control technology represent a window of opportunity for a more efficient use of airport structures and airspace, therefore increasing the volume of aircraft movements possible within the same infrastructure. Many airports around the world, took advantage of the enormous passenger flow thru airport terminals, to market all kinds of services and commodities, in the airport’s premises and in the airport’s surrounding land (often airport’s property). Whether related to the aeronautical industry or not, companies, are naturally driven to seek the advantages of being located next to an airport facility, where business is alive and land prices are lower. This business model has achieved success in many airports around the world and others show signs of development in that direction, taking advantage of this new trend, in which airports make profit acting as the landlord, in what are already being called: Aerotropolis. The regional economy is animated by the presence of a prosperous and growing airport city, but regional planning must integrate the airport city adequately, specially in what concerns to it’s transportation network that will, not only, provide access but also has the potential to expand the airport’s area of influence.

A aviação civil sempre enfrentou desafios exigentes. Um dos desafios dos nossos dias é o da massificação do seu maior produto: as viagens aéreas. A elevada mobilidade da nossa sociedade determina que, diferentes aeroportos, numa dada área geográfica compitam pelo mesmo mercado. As companhias aéreas, suas principais clientes, enfrentam uma situação particularmente difícil, lidando, também com feroz competição e altos custos operacionais, adicionando a isto, a escalada dos preços do petróleo poderá ter recomeçado fazendo adivinhar um quadro difícil para estas num futuro próximo. A procura por sucesso neste dinâmico e competitivo mercado, levou os aeroportos a procurarem soluções para o aumento das receitas que vão de encontro às exigências das companhias aéreas, de ajuste a seu favor, da tradicional fonte de receitas dos aeroportos: as Taxas Aeroportuárias. Para colmatar este problema e ao mesmo tempo responder às muitas exigências de conforto e qualidade de serviços por parte dos passageiros, a solução foi a viragem para a comercialização. Entretanto avanços na tecnologia de controlo de tráfico aéreo representam uma janela de oportunidade para um uso mais eficiente das infra-estruturas aeroportuárias, incrementando assim o volume de movimentos possíveis com a infra-estrutura actual. Muitos aeroportos, pelo mundo fora, tiraram proveito do enorme fluxo de passageiros através dos terminais aeroportuários para comercializar todo o tipo de serviços e produtos, tanto nas instalações aeroportuárias como nas áreas circundantes do aeroporto (frequentemente propriedade do aeroporto). Sejam elas ligadas ou não à indústria aeronáutica, um número significativo de companhias procura as vantagens de estar localizadas junto a uma infra-estrutura aeroportuária onde o negócio está vivo e os preços da propriedade são mais baixos. Este modelo de negócio atingiu sucesso em muitos aeroportos pelo mundo fora e um número significativo deles estão a tirar vantagens desta nova tendência, em que os aeroportos realizam lucros sendo os senhorios, no que já estão a ser chamadas: Aerotropolis. A economia regional é animada pela presença de prósperas e crescentes cidades aeroporto, mas o plano de ordenamento territorial deve integrar adequadamente a cidade aeroporto, especialmente no que concerne à sua rede de transportes que, não só providenciará acesso como também tem o potencial de expandir a aérea de influência do aeroporto.