Author(s): Honório, Samuel Alexandre Almeida
Date: 2012
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.6/2327
Origin: uBibliorum
Subject(s): Distropia muscular de Duchenne; Hidroterapia; Escala motora funcional (EK); Actividade física
Author(s): Honório, Samuel Alexandre Almeida
Date: 2012
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.6/2327
Origin: uBibliorum
Subject(s): Distropia muscular de Duchenne; Hidroterapia; Escala motora funcional (EK); Actividade física
A finalidade deste estudo é determinar se a actividade física/hidroterapia tem algum benefício em indivíduos portadores de distrofia muscular de Duchenne. Métodos: A nossa amostra foi constituída por 7 (sete) indivíduos, todos do sexo masculino. Destes 7 (sete) indivíduos, 6 (seis) foram considerados como grupo de controlo e não praticavam qualquer tipo de actividade física, e a 1 (um) indivíduo foi aplicado um estudo longitudinal, tendo este frequentado aulas de hidroterapia, entre uma a duas vezes por semana, em periodos de 45 minutos. Todos os indivíduos tiveram avaliações periódicas de seis em seis meses (aproximadamente), num total de 5 (cinco). As variáveis em estudo analisadas foram o Índice de Massa Corporal (IMC); a percentagem de massa gorda (%MG) e os valores da escala motora funcional EK, que mede o grau de limitação deste indivíduos, com o objectivo de verificar se a actividade física/hidroterapia influenciava esta última. Para a comparação estatística entre os grupos definidos foram utilizados testes não-paramétricos: o teste de Wilcoxon, a Prova “U” de Mann Whitney e o teste de Kruskal-Wallis, que permitiram comparar as variáveis analisadas entre as avaliações efectuadas. Foi também utilizado o teste de Rho Spearman para verificação das correlações entre as referidas variáveis. Resultados: Após comparação dos grupos relativamente às variáveis de IMC, Massa Gorda e Escala EK, verificámos que os valores destas aumentam da primeira para a quinta avaliação no grupo de controlo. Relativamente ao grupo de estudo aumentam os valores de Massa Gorda e Escala EK, mas o IMC diminui da primeira para a quinta avaliação. Conclusões: Não se verificaram diferenças significativas em nenhuma das variáveis, da primeira para a quinta avaliação, nem entre as mesmas. De qualquer modo, verificámos uma tendência decrescente de valores da escala EK no indivíduo com actividade física/hidroterapia, relativamente aos que não praticavam qualquer tipo de actividade, apresentando estes, por sua vez, valores mais elevados na escala EK, ou seja, maiores limitações motoras.