Author(s): Oliveira, Filipe Casteleiro de
Date: 2011
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.6/2334
Origin: uBibliorum
Subject(s): Arquitectura sustentável; Tecnologia fotovoltaica
Author(s): Oliveira, Filipe Casteleiro de
Date: 2011
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.6/2334
Origin: uBibliorum
Subject(s): Arquitectura sustentável; Tecnologia fotovoltaica
Numa altura em que se intensifica cada vez mais a discussão de temas como a crise económica mundial, o aquecimento global, o preço e o esgotamento dos combustíveis fósseis, é importante ter consciência de que as energias renováveis serão parte importante de um futuro mais sustentável. Em Portugal existem condições privilegiadas para o desenvolvimento das energias renováveis, sendo fundamental a expansão do aproveitamento das fontes de energia renováveis. Os materiais fotovoltaicos são talvez aqueles que apresentam maior flexibilidade, funcional e formal, na prossecução de alguns dos objectivos inerentes à sustentabilidade energética dos edifícios, nas suas dimensões passiva e activa, no contexto de uma abordagem holística ao problema. A arquitectura tem vindo crescentemente a reconhecer o papel fundamental que lhe está reservado no estabelecimento de uma futura sociedade mais sustentável. Neste contexto, a arquitectura sustentável emerge actualmente não como uma corrente de estilo, não como um princípio estético, mas sim associada a um conjunto de princípios orientadores que subjazem ao processo arquitectónico. A materialização destes princípios, desde os mais simples aos mais complexos, tem vindo a ser progressivamente facilitada, servida e alimentada por novas soluções técnicas, quer ao nível dos materiais quer ao nível dos elementos construtivos, que abrem as possibilidades de abordagem do arquitecto. A principal função de um material fotovoltaico é a produção de energia eléctrica. De um ponto de vista estritamente energético, o principal objectivo a alcançar é o da maximização dessa produção. A integração arquitectónica de materiais fotovoltaicos permite que outras funções sejam desempenhadas. No caso da integração em edifícios, os materiais podem desempenhar uma função de separação interior/exterior, de isolamento térmico, de iluminação natural e/ou sombreamento, de comunicação e igualmente uma função estética. Neste sentido, é amplamente reconhecido actualmente que a utilização no processo arquitectónico de materiais fotovoltaicos resulta usualmente num compromisso entre optimização energética e efectiva integração. Não obstante, o objectivo conceptual deverá sempre ser no sentido da maximização do valor global do sistema.