Author(s): Cristóvão, Alexandra da Silva
Date: 2008
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.6/2634
Origin: uBibliorum
Subject(s): Psicologia clínica; Estágio pedagógico
Author(s): Cristóvão, Alexandra da Silva
Date: 2008
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.6/2634
Origin: uBibliorum
Subject(s): Psicologia clínica; Estágio pedagógico
As motivações na escolha do curso de Psicologia e, mais especificamente, na Psicologia Clínica e da Saúde, concerne às motivações da diferença comportamental que se verifica em cada pertencente da humanidade. Efectivamente, “O primeiro movimento que, na primeira infância, revela o ser humano é um movimento para outrem; a criança de seis a doze meses, saindo da vida vegetativa, descobre-se nos outros, aprende nas atitudes que a visão dos outros lhe ensina” (Mounier, 2004, pp. 71-72), mas os outros, por sua vez, já se conhecem nos outros e, ao continuar esta reflexão, chegaríamos a uma unicidade. Se todos somos únicos, o que contribuirá para a diferença e mudança comportamental? “É na natureza material que a exclusão reina, porque um espaço não pode ser ocupado duas vezes ao mesmo tempo. Mas a pessoa, no mesmo movimento que a faz ser, expõe-se. Por isso, é por natureza comunicável e até mesmo só ela o é. É preciso partir deste facto primitivo” (Mounier, 2004, pp. 71-72). É a comunicação que nos garante a história de aprendizagens prévias, a mesma comunicação que nos garante que o mesmo acontecimento seja interpretado e experimentado de forma única, a mesma comunicação que nos garante que a interpretação conduza a doença ou saúde mental, comunicação que nos permite multiplicidade e, simultaneamente, unicidade. [...]