Author(s): Guerra, Henrique Manuel Ribeiro
Date: 2009
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.6/2974
Origin: uBibliorum
Subject(s): Desenvolvimento regional - Beira Interior; Acordo de Basileia II - Sector bancário
Author(s): Guerra, Henrique Manuel Ribeiro
Date: 2009
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.6/2974
Origin: uBibliorum
Subject(s): Desenvolvimento regional - Beira Interior; Acordo de Basileia II - Sector bancário
A evolução tecnológica no domínio dos sistemas de informação e os avanços científicos na área da economia financeira, tal como o desenvolvimento e integração dos mercados financeiros têm motivado a que haja um reforço no processo de inovação financeira, proporcionando a adopção de técnicas progressivamente mais sofisticadas de avaliação dos riscos por via a que as funções do sector financeiro sejam aplicadas num contexto de estabilidade financeira. É neste contexto que têm sido postas em prática algumas iniciativas a nível internacional, no intuito da adaptação do quadro regulamentar às novas realidades designadamente no domínio das regras de adaptação de capital. O Acordo de Basileia surgiu como tentativa de definir objectivos e mecanismos gerais de supervisão dos sistemas financeiros nacionais, centralizada no sistema bancário. No seguimento dos estudos efectuados, após a implementação de Basileia I, para o cálculo dos requisitos de capital surge o Novo Acordo – Basileia II, onde se efectua pela primeira vez alusão ao risco operacional. Recentemente, o risco Operacional tem recebido tanto por parte das instituições financeiras como das entidades reguladoras uma elevada atenção. O Comité de Basileia esboçou um documento, o Sound Practices for the Management and Supervision of Operational Risk (Bank of International Settlements, 2003), onde evidenciava as melhores práticas para a gestão do risco operacional. Este documento deve ser encarado como uma tentativa conjunta dos esforços de académicos e de órgãos de gestão de risco das principais instituições financeiras e defende que o planeamento global, a coordenação e a monitorização do risco operacional devem estar centralizados num departamento denominado “gestão do risco”. Deste modo, nesta dissertação os respectivos departamentos das instituições financeiras foram inquiridos com o objectivo de recolher dados que reflictam o impacto que o Novo Acordo repercute na Gestão do Risco operacional no sector bancário, quais os níveis de divulgação de bancos com carteira em Portugal, interessando também conhecer a adaptação dos bancos e o que pensam os seus responsáveis sobre as implicações de Basileia II. Procura-se, também, por via da análise documental dos relatórios e contas de algumas instituições Financeiras, divulgados em 2009 referentes ao exercício de 2008, complementar o presente estudo. Da análise das informações divulgadas pelas instituições, constamos que a maioria adoptou no ano de 2008 o Método do Indicador Básico, apresentando nesse mesmo ano ao Banco de Portugal candidatura para a adopção do Método Standard para o cálculo de requisitos de fundos de capitais próprios a afectar ao risco operacional, tendo todas elas o intuito de criar condições que lhes permitam a evolução para o Método de Medição Avançada com vista às melhores práticas de controlo interno. Numa perspectiva microeconómica, as abordagens realistas sobre a gestão dos riscos e dos níveis de capitalização, contribuirão positivamente para a estabilidade financeira. Numa perspectiva macroeconómico, a contribuição para a estabilidade financeira dependerá do alcance geográfico do novo enquadramento normativo, incentivando a uma gestão prudente, tendo envolvido autoridades de supervisão, instituições, analistas de mercados, consultores, entre outros na discussão do seu desenho regulamentar.
Technological developments in the field of information systems and scientific advances in the area of financial economics, as the development and integration of financial markets have been motivated that there is a strengthening in the process of financial innovation, providing the adoption of increasingly sophisticated techniques of risk assessment by which the functions of the financial sector are applied in the context of financial stability. It is in this context that have been put in place some initiatives at international level in order to adapt the regulatory framework to the new realities, particularly in the field of the rules of capital adjustment. The Basel Agreement came with the attempt to define general objectives and mechanisms for the supervision of national financial systems, centralized in the banking system. Following the studies conducted after the implementation of Basel I for the calculation of capital requirements is the New Agreement - Basel II, which makes first reference to operational risk. Recently, the operational risk has received by both financial institutions and the regulators high attention. The Basel Committee drafted a document, the Sound Practices for the Management and Supervision of Operational Risk (Bank of International Settlements, 2003), which showed the best practices for operational risk management. This document should be seen as an attempt of joint efforts of academics and management of risk of major financial institutions and argues that the overall planning, coordination and monitoring of operational risk should be centralized in a department called "risk management". Thus, in this dissertation, their departments of financial institutions were surveyed in order to collect data that reflect the impact that the New Agreement affects the Management of Operational Risk in the banking sector, which levels of disclosure of banks with portfolio in Portugal, interesting also know the adjustment of seats and what its leaders think about the implications of Basel II. Demand is also, through documentary analysis of reports and accounts of some financial institutions, released in 2009 for the financial year of 2008 to supplement the present study. From the analysis of information provided by institutions, which are the majority in the year 2008 adopted the Basic Indicator Approach, presenting in that same year the Bank of Portugal application for the adoption of the Standard Method for calculating the requirements of capital funds to be allocated operational risk, and all of them in order to create conditions that allow them to the evolution of the Advanced Measurement Approach for the best practices of internal control. In a microeconomic perspective, realistic approaches about the management of risks and levels of capitalization, will contribute positively for the financial stability. In a macroeconomic perspective, the contribution for the financial stability will depend on the geographic reach of the new regulatory framework, encouraging prudent management, and involved supervision authorities, institutions, market analysts, consultants, among others in the discussion of its regulatory design.