Author(s): Nunes, Mónica Cristina Fazenda
Date: 2017
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.5/13881
Origin: Repositório da UTL
Subject(s): cavalo; disciplinas equestres; dietas; alimento concentrado; forragens
Author(s): Nunes, Mónica Cristina Fazenda
Date: 2017
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.5/13881
Origin: Repositório da UTL
Subject(s): cavalo; disciplinas equestres; dietas; alimento concentrado; forragens
Mestrado em Engenharia Zootécnica - Produção Animal - Instituto Superior de Agronomia - UL
O presente estudo teve como principal objectivo a caracterização dos regimes alimentares do cavalo de desporto/trabalho, em função do tipo de esforço físico ou disciplina praticada, com particular destaque paraa caracterização qualitativa e quantitativa da componente forrageira das dietas. Para o efeito foi realizado um inquérito aos proprietários dos animais que foram incluídos no trabalho, perfazendo um total de 280 entrevistas, correspondentes a 280 cavalos distribuídos equitativamente por sete tipos de utilização: saltos de obstáculos, dressage, endurance, horseball, cavalos de escola (aulas de equitação), tauromaquia e cavalos de fileira (serviço militar). Comparando os valores da quantidade média de alimento fornecido por 100 kg PV, foi possível fazer uma comparação entre os regimes alimentares das disciplinas em estudo. As quantidades de alimento concentrado incluídas na dieta foram diferentes consoante o tipo de utilização, tendo maior expressão nos cavalos de fileira (1,15±0,04 kg/100 kg PV) e sendo fornecido em menor quantidade aos cavalos de endurance (0,58±0,04 kg/100 kg PV). Em relação ao alimento forrageiro verificaram-se também diferenças significativas entre as diversas disciplinas, verificando-se valores superiores no caso dos cavalos de fileira (2,04±0,06 kg/100 kg PV), cavalos de escola (2,03±0,06 kg/100 kg PV) e cavalos de endurance (1,94±0,06 kg/100 kg PV). Quanto à análise da relação forragem/alimento concentrado verificou-se que esta é superior nas disciplinas de endurance (77:23) e de obstáculos (72:28). Mesmo nos casos em que se verificou uma maior inclusão de alimentos concentrados nas dietas, a proporção correspondente à componente forrageira foi sempre superior aos valores mínimos recomendados. A avaliação qualitativa da componente forrageira permitiu concluir que, de uma forma geral, as forragens distribuídas apresentam uma qualidade razoável, embora seja desejável que sejam melhoradas a nível de parâmetros como o cheiro e a cor