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Envolvimento multifacetado da China em Angola

Author(s): Morais, Hugo André Pires Miranda

Date: 2011

Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.5/2960

Origin: Repositório da UTL


Description

Mestrado em Gestão e Estratégia Industrial

Depois de três décadas de crescimento económico, uma acelerada urbanização e mudanças nos padrões de consumo a China trocou a posição de maior exportador de petróleo do Leste Asiático (1980) para o de terceiro maior importador mundial, atrás dos Estados Unidos e do Japão. Esta mudança altera a forma como a China se relaciona com os outros países. Desde o Governo de Deng Xiaoping (depois de 1970s) que a sua política externa passou a ficar subordinada à estratégia de desenvolvimento do país. A natureza do envolvimento chinês em África aglomera uma multiplicidade de interesses e interliga várias considerações tácticas e estratégicas. A coligação de investimentos em diferentes sectores permitiu o acesso a um conjunto de oportunidades, antes do conhecimento público de outros actores. Como resultado, existem países a expressar ansiedade e preocupação com a escala de actividades da China no continente africano. Esta situação torna¬se mais evidente em Angola, onde existe um longo historial de interligação de redes de relacionamento. A complexidade e o crescimento acelerado da relação originaram análises muito enfatizadas em aspectos sectoriais. Uma indagação mais abrangente e profunda proporcionará a compreensão necessária para avaliar diversas abordagens. Contudo, a prioridade chinesa é o petróleo, mas as construtoras são a face da internacionalização da China em Angola. As suas operações privilegiam a cedência de empréstimos em contrapartida do acesso a recursos energéticos. Existem indícios que estão de acordo com as motivações chinesas, mas as implicações económicas e sociais para Angola são muito diversificadas, não existindo uma avaliação unânime. A identificação dos principais parâmetros desta discórdia é outro dos assuntos elaborados ao longo da dissertação.

After, thirty years of high economic growth, an increase of housing and changes on consumption patterns led the People's Republic of China to switch places from the largest oil exporter in East Asia (1980) to the world third largest imported, after the United States and Japan. These changes the way China engages with other countries. However, since Deng Xiaoping (late 1970s), China's foreign policy became directly subordinated to the country's strategic development. The nature of China's involvement in Africa congregates many interests and connects several strategic and tactical considerations. The investment coalition in several sectors enabled the access to a set of opportunities just before the public knowledge of other players. Thus, many countries are expressing their concern on the large number of Chinese activities going on in Africa. This situation is quite perceptible in Angola, where there is a long historical network of relations between both countries. The complexity economic and the growing size of this relationship led us to a detailed analysis in several sectors. Further research will provide the knowledge required to evaluate different approaches. Although, China's main concern is oil, yet construction companies are the face of the Chinese internationalization in Angola. Their business relation is based on the transfer of loans and in return the access of energy resources. It is possible to recognize China's motivations, nevertheless, since Angola's social and economical implications are too multifaceted, it becomes harder to assess the situation. Identifying the key parameters of the disagreement between both parts is another subject developed throughout this thesis.

Document Type Master thesis
Language Portuguese
Advisor(s) Silva, Joaquim Ramos
Contributor(s) Repositório da Universidade de Lisboa
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