Author(s):
Santos, Teresa Alexandra Gomes Paula
Date: 2013
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.5/6230
Origin: Repositório da UTL
Subject(s): Educação para todos; Escola inclusiva; Estrutura do programa; Necessidade educativas especiais; Participação do aluno e da família; Plano individual de transição; Trabalho colaborativo; Transição para a vida activa
Description
Mestrado em Reabilitação Psicomotora
Artigo 1: Este artigo pretende fazer um levantamento teórico de informação sobre as etapas e os intervenientes do processo de transição para a vida ativa de alunos com necessidades educativas especiais, analisando os fatores de maior importância para potenciar o sucesso desta etapa na vida destes alunos. Desta forma, analisam-se as recomendações e boas práticas, quer nacionais quer internacionais, organizando-as nos cinco pontos que parecem ter um papel fundamental e garantidor de sucesso: desenvolvimento do estudante, participação do estudante, envolvimento da família, trabalho colaborativo e atributos e estrutura do programa. Por fim, identifica-se o papel do psicomotricista nas equipas das escolas e determina-se qual o contributo que este técnico poderá ter no sentido de melhorar as práticas pedagógicas já existentes. Artigo 2: A legislação atual que regula a educação especial em Portugal, desafia as escolas para se moldarem às exigências que o novo paradigma da escola inclusiva coloca. Este artigo apresenta como objetivo compreender qual a perceção que os pais e os professores de alunos a usufruir de um Plano Individual de Transição têm sobre as práticas atuais associadas ao processo de transição para a vida ativa de alunos com NEE, analisando a forma como as escolas estão a desenvolver e implementar todo este processo. De forma a concretizar este objetivo, foi elaborado especificamente um questionário para o estudo, com duas versões (pais e professores) e uma entrevista para professores que, após validação, foram aplicados a 2 professores e 8 pais de alunos que usufruíam do Plano Individual de Transição nas suas escolas. Os resultados obtidos permitiram verificar que, apesar das recomendações já começarem a surtir algum efeito, ainda há lugar para melhorar o sistema educativo no que diz respeito às respostas que dá a alunos com necessidades educativas especiais no seu processo de transição.