Author(s): Morais, Carolina Burnay Rodrigues
Date: 2013
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.5/6416
Origin: Repositório da UTL
Subject(s): Affordances; Gatinhar; Percepção; Precipício aquático; Precipício real
Author(s): Morais, Carolina Burnay Rodrigues
Date: 2013
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.5/6416
Origin: Repositório da UTL
Subject(s): Affordances; Gatinhar; Percepção; Precipício aquático; Precipício real
Mestrado em Desenvolvimento da Criança na variante de Desenvolvimento Motor
Estudos com recurso a precipícios visuais e reais indicam que algum tempo depois de começarem a gatinhar os bebés apresentam uma tendência para evitar a queda de alturas perigosas e que os bebés com menos experiência a gatinhar avançam com maior frequência. A maturação de capacidades físicas permite ao bebé o desenvolvimento da locomoção autónoma e a exploração do seu envolvimento, estimulando a relação entre a perceção das próprias capacidades e das possibilidades de ação sobre o envolvimento. A aproximação a superfícies aquáticas foi também previamente abordada mas em situação de piscina e com adultos na água. Numa perspetiva de segurança infantil, importa saber qual o comportamento de bebés perante o precipício real e aquático e que variáveis influenciam esse comportamento. No presente estudo, 31 bebés (M=0,96 anos; DP=0,13), com tempos de experiência a gatinhar entre 3 dias e 5,76 meses (M=1,94 meses; DP=6,7) foram testados perante um precipício real (80cm da altura) e um precipício aquático (cuba de água), sendo a segurança do bebé garantida por equipamentos próprios de escalada. Cinco dos bebés avançaram apenas na situação de precipício aquático, 4 no precipício real e 6 nas duas situações. Os bebés com mais experiência a gatinhar e mais experiência locomotora (rastejar e gatinhar) avançaram significativamente menos que os bebés com menos experiência, tanto no precipício real como no precipício aquático.