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Ciclismo de estrada : indicadores de desempenho para jovens atletas

Author(s): Teixeira, Paulina Conde

Date: 2014

Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.5/6608

Origin: Repositório da UTL

Subject(s): Ciclismo; Cinética do V02; Consumo de oxigénio; Desempenho desportivo; Limiar ventilatório; Potência aeróbia máxima


Description

Mestrado em Treino de Alto Rendimento

O objectivo deste estudo foi obter indicadores de desempenho para atletas de ciclismo de estrada adolescentes estudar a sua cinética do V̇ O2. Catorze atletas com 15.8 anos de idade (média) fizeram 3 testes em laboratório, utilizando a própria bicicleta num simulador de treino: teste progressivo de 30W.min-1; teste de potência aeróbia máxima (PAM), e contra-relógio de 20 minutos. Nos dois primeiros testes mediram-se as trocas gasosas, e em todos os testes mediram-se a potência (PO), velocidade, distância percorrida e duração. Testes semelhantes têm sido aplicados apenas a sujeitos adultos, não havendo ainda uma metodologia testada para atletas mais jovens. Obtiveram-se regressões lineares significativas entre o desempenho e: peso do atleta (kg), PAM (W), V̇ O2max (L.min-1), V̇ O2-LV1 (L.min-1), V̇ O2-LV2 (L.min-1), e PO-LV2 (W). Estas variáveis tiveram elevada correlação entre si, pelo que não se justificou fazer regressões múltiplas. Não houve regressões lineares significativas com variáveis expressas por unidade de peso. Seleccionou-se a PAM (W) como indicador de desempenho por ser o de mais fácil medição. A cinética do V̇ O2 mostrou um comportamento semelhante ao de adultos em esforços de elevada intensidade, mas não permitiu obter indicadores de desempenho com base nos seus parâmetros. Os indicadores de desempenho não estavam uniformizados por unidade de peso, supondo-se que a eficiência do esforço não teve qualquer efeito no desempenho desportivo. Mas o peso dos atletas teve elevada influência nestes indicadores. Concluiuse que, nestas idades, o peso tem influência elevada no desempenho. Sugere-se que se tenha este facto em consideração na atribuição de escalões de competição, que deveriam basear-se também no peso dos atletas. Finalmente, avaliou-se o efeito da cadência de pedalada no desempenho e concluiu que a cadência óptima é elevada (107 rpm) e acima da cadência teoricamente mais eficiente, o que é comum em ciclistas de estrada com experiência.

Document Type Master thesis
Language Portuguese
Advisor(s) Alves, Francisco José Bessone Ferreira
Contributor(s) Repositório da Universidade de Lisboa
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