Author(s): Santos, Pedro Castro Coelho Tavares dos
Date: 2014
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.5/6841
Origin: Repositório da UTL
Subject(s): Factores de risco; Fisioterapia; Incidência; Prevalência de lesões; Surf
Author(s): Santos, Pedro Castro Coelho Tavares dos
Date: 2014
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.5/6841
Origin: Repositório da UTL
Subject(s): Factores de risco; Fisioterapia; Incidência; Prevalência de lesões; Surf
Mestrado em Ciências da Fisioterapia
Introdução: Na última década a prática do surf sofreu um crescimento exponencial, quer em termos competitivos quer recreativos. Também as lesões específicas da sua prática se tornaram mais frequentes, sendo pertinente caracterizar e analisar a prevalência e incidência das lesões, e explorar possíveis fatores de risco associados que permitam desenhar programas de prevenção e/ou gestão do risco de lesão. Objetivos: Determinar e comparar a incidência e prevalência de lesões, ao longo de oito meses, em surfistas de elite nacional, Competidores e Free-surfers, identificando fatores de risco associados ao padrão de ocorrência das lesões. Metodologia: Estudo de Coorte, transversal, retrospetivo envolvendo uma amostra de 60 surfistas nacionais (idade=27±8,4 anos). Foi aplicado um questionário, preenchido presencialmente ou por e-mail, referente ao período em estudo. Resultados e discussão: Os valores de prevalência de lesões foram de 56,7%, com um rácio de 0,83 lesões por surfista. A incidência de lesão por 1000 dias de surf foi de 6,2 lesões nos Free-surfers e de 3,8 lesões nos Competidores. Para a população total, a um tempo de prática semanal desportiva mais elevado (r(60)=0,283; p=0,029) ou a menor tempo de aquecimento (Vcram (50)=0,430; p=0,047), correspondeu um maior número de lesões. Nos Free-surfers, um aumento do tempo semanal total de práticas desportivas aumentou a severidade das lesões (r(26)=0,611; p=0,001). O Fisioterapeuta foi o profissional de saúde mais procurado para diagnóstico e tratamento das lesões. Conclusões: Os resultados obtidos levam-nos a afirmar que não existiu diferença significativa quanto à incidência, prevalência, severidade e ocorrência de lesões entre os Competidores e Free-surfers nacionais, participantes no estudo.