Autor(es): Silva, Maria Inês Castro e
Data: 2011
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10216/57060
Origem: Repositório Aberto da Universidade do Porto
Assunto(s): Literatura portuguesa - Expressionismo
Autor(es): Silva, Maria Inês Castro e
Data: 2011
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10216/57060
Origem: Repositório Aberto da Universidade do Porto
Assunto(s): Literatura portuguesa - Expressionismo
A obra A Morte do Palhaço e o Mistério da Árvore (1926), da autoria de Raul Brandão, estrutura-se a partir de diversos traços expressionistas, com destaque para a figura do Palhaço. Motivo recorrente da estética expressionista, o Palhaço manifesta de forma singular a deformação grotesca que constitui um dos traços mais elementares do Expressionismo. Aliando o tópico da mascara à deformidade, é possível aproximar o grotesco da condição humana, reposicionando assim o lugar não-humano histórica mente reservado para esta categoria estética. A angustia e a morte, fazendo inevitavelmente parte do universo brandoniano, não deixam de estabelecer estreitas relações com o grotesco, contribuindo para uma configuração disfórica, tao cara a Raul Brandão.