Autor(es): Abreu, Jaime Esteves de
Data: 2008
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10348/183
Origem: Repositório da UTAD
Assunto(s): Condições do trabalho; Organização do trabalho; Serviços de emprego; Estruturas organizacionais
Autor(es): Abreu, Jaime Esteves de
Data: 2008
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10348/183
Origem: Repositório da UTAD
Assunto(s): Condições do trabalho; Organização do trabalho; Serviços de emprego; Estruturas organizacionais
Neste trabalho temos como objectivo enquadrar teoricamente o tema, definindo o “estado da arte”, para assim, partirmos de bases conceptuais cientificamente sólidas, que nos permitam avançar para a realidade sem preconceitos e com uma visão sistémica do tema. A teoria geral dos sistemas começou a ter um grande impacto nas ciências sociais com os trabalhos de investigação realizados pelo alemão Ludwig von Bertalanffy nas décadas de 40 e 50 (FERREIRA, NEVES e CAETANO, 2001: p.50). Este autor define sistema como sendo um “conjunto de elementos em interacção” (BERTALANFFY, 1973: p.62). Para ele os sistemas podem ser fechados ou abertos, dependendo da relação que mantêm com o seu meio ambiente. Os sistemas abertos possuem duas características específicas que os distinguem dos fechados: a equifinalidade (capacidade de poder alcançar o mesmo estado final a partir de condições iniciais diferenciadas) e a neguentropia (consequência das trocas de informação que mantêm com o exterior contrariam uma “tendência natural” para a desagregação interna do sistema) (FERREIRA, NEVES e CAETANO, 2001: 50-51). Em síntese, a realidade organizacional, à luz da teoria geral dos sistemas, é concebida como um grande conjunto de sistemas e subsistemas em interacção, e é este tipo de visão que queremos que esteja subjacente a este estudo sobre os colaboradores dos Centros de Emprego da Região Norte do Instituto do Emprego e Formação Profissional.