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Avaliação formativa : representações e práticas de professores de línguas estrangeiras

Autor(es): Barreiro, Maria Pereira

Data: 2009

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/1822/11146

Origem: RepositóriUM - Universidade do Minho

Assunto(s): Avaliação formativa; Diferenciação e supervisão; Évaluation formative; Différentiation et supervision; 371.26


Descrição

Tese mestrado em Educação (área de especialização em Supervisão Pedagógica em Ensino das Línguas Estrangeiras)

O estudo que aqui se descreve incide sobre representações e práticas de avaliação formativa dos professores de Línguas Estrangeiras (LE) de uma Escola Básica 2 e 3 do distrito de Viana do Castelo, realizado no ano lectivo 2008/2009. Apresenta uma dimensão colaborativa e sustenta-se nos princípios da (auto)supervisão, reflexividade e autonomia, como processos que se interpenetram num mesmo contexto didáctico que vise a emancipação do aluno e do professor,. A dupla vertente de formação, a da investigadora e a das participantes no estudo – visando uma meta comum - a reconstrução das práticas de avaliação com reflexos na melhoria das aprendizagens dos alunos, decorre da investigação sobre e para a acção como estratégia de desenvolvimento pessoal e profissional. Optou-se por um estudo de caso descritivo e interventivo, ancorado no paradigma naturalista, defendendo-se práticas de avaliação formativa desprovidas de qualquer tentativa de classificação e de selecção, cuja preocupação central reside na recolha de informação para regular o ensino e a aprendizagem. Uma avaliação formativa assente nos princípios da diferenciação pedagógica, da responsabilidade partilhada entre os seus intervenientes, da diversidade de enfoques comunicativos e de aprendizagem, com recurso a variedades de tarefas/ instrumentos de avaliação. Os dados recolhidos através dos questionários, sessões de formação, análise de instrumentos de avaliação formativa aplicados e, ainda, dos instrumentos produzidos na formação, parecem confirmar a centralidade da avaliação formativa nos resultados da aprendizagem e práticas que são largamente informadas por representações, assumindo-se como contributo para o desenvolvimento profissional das professoras envolvidas. Um estudo desta natureza sofre, por inerência, de limitações que não permitem qualquer tentativa de generalização nem de transferabilidade para outros contextos educativos. No entanto, não impedem que se reforce a sua validade ecológica, esperando-se que possa contribuir para a construção de conhecimento útil a outros professores de línguas.

Cette étude a pour sujet les représentations et les pratiques des enseignants de langues étrangères sur l’évaluation formative des apprentissages, dans un établissement du 2ème et 3ème cicles, réalisé pendant l’année scolaire 2008/09. En s’appuyant sur les principes de la supervision, réflexivité et autonomie, comme processus qui s’imbriquent dans un même contexte didactique dont le but est l’émancipation de l’apprenant et de l’enseignant, cette étude présente une dimension collaborative. La double perspective de formation, celle de la chercheuse et celle des participantes de l’étude – visant un aboutissement commun – la reconstruction des pratiques d’évaluation, pour améliorer les apprentissages des élèves, s’inscrit dans la recherche sur l’action et pour l’action comme stratégie de développement personnel et professionnel. Il s’agit d’une recherche descriptive et d’intervention, encadrée dans le paradigme naturaliste, pour mettre l’accent sur des pratiques d’évaluation formative sans aucune tentation de classification et de sélection, dont la préoccupation centrale réside dans la collecte d’information pour entraîner la régulation des interventions et des apprentissages. Une évaluation formative qui s’impose par les principes d’une pédagogie différenciée, de la responsabilité partagée entre les intervenants, axée sur les composantes des compétences communicatives et d’apprentissage, en employant une variété d’instruments d’évaluation. L’information recueillie à travers les questionnaires, le programme de formation, l’analyse des instruments d’évaluation formative utilisés et, encore, des instruments produits dans la formation, viennent confirmer la centralité de l’évaluation formative sur les résultats de l’apprentissage ainsi que des pratiques largement informées par des représentations. Cette étude de cas, souffre, par inhérence, de limitations qui ne permettent pas de tentatives de généralisations ni d’application à d’autres contextes éducatifs. Cependant, on peut renforcer sa validité écologique et souhaiter qu’elle puisse être utile à d’autres enseignants de langues étrangères.

Tipo de Documento Dissertação de mestrado
Idioma Português
Orientador(es) Moreira, Maria Alfredo
Contribuidor(es) Universidade do Minho
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