Autor(es): Pires, Sónia
Data: 2002
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10284/1746
Origem: Repositório Institucional - Universidade Fernando Pessoa
Assunto(s): Imprensa; Estereótipos; Africanos; Ciganos; Etnicização
Autor(es): Pires, Sónia
Data: 2002
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10284/1746
Origem: Repositório Institucional - Universidade Fernando Pessoa
Assunto(s): Imprensa; Estereótipos; Africanos; Ciganos; Etnicização
É hoje sobejamente conhecido o papel preponderante dos meios de comunicação social na formação, estruturação e perpetuação de estereótipos que perfazem parte dos processos cognitivos organizadores de uma sociedade. Para podermos obter, entre outras coisas, uma imagem da receptividade da sociedade portuguesa face a grupos sociais que não se encontram no seu “mainstream”, a análise crítica dos discursos da imprensa averiguou-se de uma pertinência metodológica fundamental. Foi, por conseguinte, efectuada uma análise da imprensa portuguesa entre os anos 1993-1996, nomeadamente de três suportes jornalísticos, o Público, o Correio da Manhã, o Expresso; e seus discursos e temáticas face aos Africanos provenientes dos PALOP e face aos portugueses de etnia cigana. O que este artigo nos sugere è a existência de um processo de etnicização de grupos minoritários na imprensa portuguesa, que de um processo de narrativa jornalística factual centrada nalguns tópicos/estereótipos se reorganizou num processo de tratamento dos grupos considerados como um problema social.