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Os fatores culturais e a vivência da dor no parto :

Autor(es): Mestre, Carla Marina Macedo de Matos

Data: 2017

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.26/18971

Origem: Escola Superior de Enfermagem de Lisboa

Assunto(s): Enfermagem obstétrica; Dor do parto; Trabalho de parto; Enfermagem transcultural; Diversidade cultural; Parteira


Descrição

Num mundo em progressiva movimentação, com sociedades cada vez mais diversificadas, o número de mulheres a viver a maternidade em contexto multicultural e migratório é, nos dias de hoje, uma realidade com uma expressão reconhecida, tanto a nível mundial como nacional. Em todas as culturas a maternidade é um dos eventos mais importantes na vida das mulheres. Por esta razão, existem inúmeras práticas culturais em torno da gravidez e do parto nos diferentes grupos humanos, sendo inevitável a associação da dor a este acontecimento. A dor do parto é uma experiência tão antiga quanto a própria existência humana e que resulta de um conjunto de estímulos fisiológicos, psicológicos e socioculturais, assumindo uma subjetividade e individualidade que se podem traduzir por manifestações e sentimentos distintos. Dada a importância e os riscos associados à gravidez e ao parto, cada cultura tem desenvolvido um método de cuidados de saúde específicos para este evento. No entanto, devido a circunstâncias históricas que levaram à propagação da civilização ocidental, o sistema biomédico foi introduzido nas sociedades modernas, tornando-se oficial em quase todos os contextos socioculturais, sem o devido respeito pelos sistemas tradicionais de cuidados de saúde materna que permanecem marginalizados. Devido ao crescimento do fenómeno transcultural que está a ocorrer na população portuguesa, a enfermagem transcultural tornou-se numa componente chave na área da saúde e numa exigência por parte dos Enfermeiros de hoje. O número crescente de utentes de diferentes culturas cria um grande desafio para os Enfermeiros, ao exigir que prestem uma assistência individualizada e holística, incitando a uma melhor compreensão das diferenças culturais em termos de conceito de saúde, crenças e costumes. Este documento é parte integrante do Estágio com Relatório do 6º CMESMO da ESEL e descreve o percurso efetuado para o desenvolvimento de competências especializadas nos Serviços de Urgência de Obstetrícia/Ginecologia e Bloco de Partos de duas instituições de saúde. Este trajeto, tendo em vista os resultados a alcançar, pautou-se, em termos metodológicos, pela prática baseada na evidência através da realização de uma revisão da literatura e na prática reflexiva.

Tipo de Documento Dissertação de mestrado
Idioma Português
Contribuidor(es) Repositório Comum; Delgado, Maria João
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