Autor(es): Ferraz, José
Data: 2021
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.26/42583
Origem: Instituto Superior de Ciências da Informação e da Administração
Assunto(s): Sistema, emergência, organização, planeamento, parque, Peneda-Gerês
Dado o recente uso recreativo em espaços naturais e o constante aumento do número de visitantes que frequentam os nossos parques e áreas protegidas, é fundamental considerar a otimização do Sistema de Resposta de Emergência e Socorro, para uma reposta eficaz à emergência, face aos diferentes riscos que podem gerar situações de alto risco individual e coletivo ou de catástrofe. A segurança é um dos fatores que mais influencia a escolha de um destino turístico. Assim, os destinos turísticos são escolhidos em função deste fator, existindo um escrutínio dos índices de criminalidade, do risco de ocorrência de desastres naturais, tecnológicos ou sociais. Quanto maiores e mais conhecidos forem os casos de incidência de manifestações de risco, pior será a imagem e menor será a procura desse destino por parte de turistas. O Parque Nacional da Peneda-Gerês foi a primeira área protegida a ser criada em Portugal e a única atualmente com o estatuto de Parque Nacional, com o intuito de valorizar o Homem e os recursos naturais existentes, tendo em vista finalidades educativas, turísticas e científicas. Integrando a Rede Natura 2000, o Parque Nacional da Peneda-Gerês, recebe centenas de turistas por dia no verão. Alguns destes sofrem quedas graves em cascatas ou em rios, havendo outros que se desorientam em plena montanha, tendo de ser socorridos, por vezes de noite ou em situações de mau tempo. Por este facto, o PNPG será usado como caso de estudo, recolhendo-se ainda alguns pontos fortes de dois sistemas de resposta a emergências em dois Parque Nacionais, dos dois lados do Atlântico: o “Aigüestortes i vii Estany de Sant Maurici”, na Catalunha, Espanha e o “Bruce Peninsula National Park” no Ontário, Canadá. Estes pontos fortes, integram um conjunto de contributos para a melhoria do Sistema de Emergência e Socorro para parques e áreas protegidas, com a intenção de definir quem faz a gestão operacional conjunta, e que possa permitir planear, organizar e coordenar um Dispositivo Conjunto, constituído por meios e recursos das entidades intervenientes no socorro e salvamento.
