Author(s):
Lopes, Matilde Figueiredo ; Corte Real, Francisco ; Monteiro, Carla Pinto
Date: 2024
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.26/52587
Origin: Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, IP
Subject(s): Autópsia virtual; Virtópsia; Imagem post mortem; Virtual autopsy; Virtopsy; Postmortem imaging; Forensic imaging
Description
A autópsia virtual é um método inovador, que tem vindo a solidificar a sua relevância na área da imagiologia forense. Há várias técnicas post mortem, contudo na área forense evidenciam-se a tomografia computorizada post mortem e a ressonância magnética post mortem. Esta abordagem é capaz de fornecer elementos periciais relevantes para a Patologia Forense, através da análise de imagens recolhidas, de forma não invasiva e preservando a integridade do cadáver, com o intuito de esclarecer a causa e as circunstâncias da morte, a identificação do cadáver e a realização de estudos tanatológicos e antropológicos. O objetivo principal deste trabalho é expor os alcances e as limitações da abordagem da autópsia virtual assim como a sua aplicabilidade no âmbito forense, focando, essencialmente, nas técnicas de tomografia computorizada post mortem e de ressonância magnética post mortem. Mas será que a autópsia virtual poderá vir a substituir a autópsia invasiva, em algum momento? Ou será considerada, apenas, como um complemento? O uso desta abordagem como um método de “screening” será exequível? São estas e outras questões que os autores pretendem esclarecer através de uma revisão narrativa. Para isso foi realizado um levantamento por pesquisa na PubMed e outras bases de dados a partir de 1 de janeiro de 2015 até 31 de novembro de 2023, tendo sido incluído conteúdo que se mostrou pertinente fora desse espaço temporal. Como conclusão, a autópsia virtual pode ser recomendada como uma alternativa prática de diagnóstico quando a autópsia convencional não é possível e pode desempenhar um papel como método de “screening”, sobretudo para mortes traumáticas