Autor(es): Valente, Sabina ; Lourenço, Abílio Afonso ; Amaro, Pedro
Data: 2024
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.26/53245
Origem: Instituto Politécnico de Portalegre
Assunto(s): inteligência emocional; exaustão emocional; autoeficácia; professores; formação inicial
Ensinar é uma atividade emotiva, que por vezes resulta em exaustão emocional e diminuição da autoeficácia do professor. Apesar da importância das competências emocionais dos professores, as mesmas continuam a não estar incluídas na sua formação inicial. Assim, o presente estudo teve por objetivo investigar como a inteligência emocional influencia a exaustão emocional e a autoeficácia docente. Uma amostra com 674 professores (Midade = 50,34), de escolas públicas portuguesas, preencheu três escalas válidas que medem a perceção relativamente à inteligência emocional, exaustão emocional e autoeficácia. Através do uso da técnica de modelação de equações estruturais, os resultados indicaram que os professores que tendem a ter maior perceção da sua inteligência emocional apresentam menores níveis de exaustão emocional e maiores níveis de autoeficácia. Como conclusão, enfatiza‐se a importância de incluir a educação emocional na formação inicial de professores, pelas implicações que a inteligência emocional apresenta no bem‐estar e na atividade destes profissionais.
