Autor(es): Gonçalves, André
Data: 2011
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.26/7843
Origem: Academia Militar
Assunto(s): Subversão; Contra-Subversão; Guerra Colonial; População; General Costa Gomes; Liderança
Autor(es): Gonçalves, André
Data: 2011
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.26/7843
Origem: Academia Militar
Assunto(s): Subversão; Contra-Subversão; Guerra Colonial; População; General Costa Gomes; Liderança
O presente trabalho debruça-se sobre um fenómeno político que é a subversão. Actualmente assistimos a conflitos que estão directamente relacionados com a subversão. Portugal deparou-se pela primeira vez com o fenómeno da subversão durante a guerra colonial, que durou de 1961 até 1975. Durante este período, o Exército Português desenvolveu doutrinas próprias para combater este fenómeno onde se procurava proteger as populações e estreitar contactos realizando diversas acções com o objectivo de melhorar as suas condições de vida. Neste trabalho é feita referência à importância da necessidade de uma boa liderança para a condução das operações militares nos vários países onde Portugal e outros países actuam. Assim, ao longo deste trabalho é caracterizado o fenómeno subversivo que predominou durante a guerra colonial e um levantamento das acções mais importantes realizadas sob o comando do General Costa Gomes. Conclui-se neste trabalho que a liderança é um factor determinante nas operações de contra-subversão e o que é difícil é colocar em prática os seus princípios. Conclui-se também que o General Costa Gomes, durante o tempo em que foi comandante-chefe, fazendo uso da sua instrução, da sua racionalidade, foi um exímio intérprete dos princípios da contra-subversão obtendo enormes resultados operacionais. Como conclusão constatamos que a doutrina de contra-subversão actual, presente nos manuais do Estado Maior do Exército de 1963, estão ainda bastante actuais embora tenham de sofrer ligeiras alterações e podem ser aplicados nos conflitos actuais.