Author(s): Reis, Gorete ; Bule, Maria José ; Martins, Maria Manuela
Date: 2021
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10174/30286
Origin: Repositório Científico da Universidade de Évora
Subject(s): Enfermagem; Família; Comunicação; Funcionalidade
Author(s): Reis, Gorete ; Bule, Maria José ; Martins, Maria Manuela
Date: 2021
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10174/30286
Origin: Repositório Científico da Universidade de Évora
Subject(s): Enfermagem; Família; Comunicação; Funcionalidade
As famílias são entidades dinâmicas que se configuram face a diversos fatores, nomeadamente, a mobilidade dos membros em função dos projetos de trabalho, mas também de desafios advindos da necessidade de autonomia dos mais jovens que, frequentemente, entram tarde no mercado de trabalho e por isso anseiam pela autodeterminação. A família é desafiada e desencadeia fenómenos de recomposição. Os adultos estão, eles próprios, sujeitos a processos mórbidos agudos que os deixam temporariamente menos capazes para desempenhar os papéis, embora tenham a expectativa de que a resolução se opere a curto prazo, sem deixar sequelas. São características das doenças agudas ter um início abrupto, uma evolução e desfecho rápidos. A maior parte das vezes é fácil o ajuste da família a estas crises, mas noutras é o episódio inaugural de uma condição mórbida individual com repercussões na família, vista como um todo. A aprendizagem de estratégias específicas na abordagem à família pode ter a sua origem na experiência, mas ganha novo alento se estiver associada à fundamentação teórica, onde se encontra a razão e o rumo da intervenção.