Suscetibilidade magnética de xistos negros associados a mineralizações de Cu em Portugal: correlação com a mineralogia e composição química

• Autor(es): Laranjeira, Vanessa ; Ribeiro, Joana ; Moreira, Noel ; Nogueira, Pedro ; Sant'Ovaia, Helena ; Flores, Deolinda
• Data: 2022
• Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10174/33006
• Origem: Repositório Científico da Universidade de Évora
• Tipo de Documento: Palestra
• Idioma: Português

Descrição

Na Zona Ossa-Morena (ZOM), nomeadamente na Faixa Metalogénica Sousel-Barrancos, estão identificados depósitos de Cu associados a filões mineralizados cuja génese resultou da circulação de fluidos hidrotermais. Muitos destes depósitos ocorrem espacialmente associados a xistos negros (XN) datados do Silúrico. Este trabalho tem como objetivo determinar a suscetibilidade magnética de amostras de XN, de afloramento e sondagens, ocorrentes na ZOM, e correlacionar as propriedades magnéticas com a sua composição química e mineralógica. A suscetibilidade magnética das 39 amostras de XN estudadas varia entre 0,66 x 10-8 e 20,26 x 10-8 m3kg-1. Aos valores mais elevados (>7 x 10-8 m3kg-1) correspondem as amostras que apresentam a concentração de Fe mais elevado, localizadas na zona de oxidação. A microscopia eletrónica de varrimento com microanálise por raios-X permitiu confirmar a maior abundância de óxidos de Fe nas amostras em que a suscetibilidade magnética apresenta os valores mais elevados.